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Brasil leva ouro e prata em Copa do Mundo de Ginástica

A prata ficou com Rebeca Andrade, nas barras assimétricas. Já o veterano Diego Hypólito faturou mais um ouro

atualizado

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Jonne Roriz/Estadão Conteúdo
Diego Hypolito
1 de 1 Diego Hypolito - Foto: Jonne Roriz/Estadão Conteúdo

O Brasil começou bem as finais da etapa de Doha da Copa do Mundo de Ginástica Artística, faturando duas medalhas, nesta sexta-feira (25/3). Diego Hypolito confirmou o favoritismo e ganhou o ouro no solo, apesar de não repetir o ótimo desempenho da fase de classificação, na quinta (24/3). Já Rebeca Andrade, voltando de uma cirurgia que a afastou das competições por quase um ano, faturou a prata nas barras assimétricas.

Diego, que havia dito, antes da competição, que não brigaria por vitória, uma vez que apresentaria uma série simples, novamente exibiu a série com maior nota de partida no solo. Diferente da fase de classificação, entretanto, desta vez ele teve algumas falhas, mas nada que impedisse o ouro, com nota 15,175 – havia feito 15,400 na quinta.

O resultado confirma que Diego segue candidato a uma medalha no Rio-2016. Se a nota desta sexta-feira tivesse sido tirada no Mundial do ano passado, ela avançaria à final em sétimo e terminaria em quarto. Hypolito não foi àquela competição porque o Brasil tinha como prioridade a competição por equipes, mas, como brigará por medalha, certamente estará nos Jogos do Rio.

Rebeca Andrade, que só voltou a competir na semana passada após uma séria lesão no joelho, sofrida em junho do ano passado, também não repetiu o desempenho das eliminatórias, mas fez o suficiente para ganhar a prata. Recebeu nota 14,250, contra 14,500 da véspera. Não é desempenho para fazer final olímpica, mas a medalha por si só já mostra uma evolução no aparelho, o mais fraco da ginástica artística feminina. Em Doha, a brasileira só foi superada pela sueca Joanna Adlerteg, que recebeu nota 14,950.

O Brasil ainda fez mais uma final nesta sexta-feira, nas argolas, com Henrique Medina. Enteado do técnico Marcos Goto e amigo de infância de Arthur Zanetti, ele ficou apenas no sexto lugar, com nota 15,325. Apesar de a classificação não ter rendido medalha, foi um desempenho próximo ao que teve Zanetti no último Mundial: 15,433. Medina precisa mostrar que pode brigar por medalha nas argolas para sonhar em entrar no time para a Olimpíada.

Nas argolas, o ouro foi para o grego Eleftherios Petrounias (15,875), a prata para o armênio Vahagn Davtyan (15,800) e o bronze para Artur Tovmasyan (15,775), também da Armênia. Todos tiveram resultado que valeria no mínimo prata em todos os Mundiais do ciclo olímpico. A sorte de Arthur Zanetti é que nenhum dos dois armênios estará no Rio.

No sábado (26/3), a ginástica brasileira disputa três finais em Doha. Diego compete no salto, Thauany Araújo na trave e Fellipe Arakawa na barra fixa. Dos três, só o veterano é favorito a ganhar medalha.

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