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Wilsinho Fittipaldi deixa UTI após cirurgia no cérebro

O ex-atleta de 76 anos deve receber alta nesta sexta-feira (20/03)

atualizado

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O ex-piloto Wilsinho Fittipaldi deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, e já está no quarto. Apresentando boa melhora, o ex-atleta de 76 anos deve receber alta nesta sexta-feira (20/03). De acordo com amigos próximos, ele só está aguardando avaliação médica para ser liberado do hospital e voltar para casa.

Wilsinho foi submetido a uma cirurgia de emergência no cérebro na madrugada de segunda-feira. O irmão mais velho de Emerson Fittipaldi, bicampeão da Fórmula 1, foi operado para conter uma hemorragia cerebral. O procedimento foi bem-sucedido e, na terça, já apresentava quadro estável e lucidez.

A cirurgia teve caráter de emergência para conter hemorragia que pode ter sido causada por um aparelho instalado no cérebro do ex-piloto, no começo de novembro. O aparelho tem como objetivo reduzir os sintomas do Mal de Parkinson, doença com a qual Wilsinho convive nos últimos anos.

Queda

A hemorragia foi agravada por uma queda que Wilsinho sofreu em sua casa, na cidade de Santana do Parnaíba, no interior de São Paulo, na semana passada. Ele passou a sofrer mal-estar depois do acidente doméstico e realizou exames, que acabaram constatando a hemorragia. O problema exigiu a realização da operação na madrugada de segunda.

Antes disso, em novembro, ele foi submetido a um procedimento cirúrgico justamente para instalar um dispositivo em seu cérebro com o objetivo de reduzir os tremores nos braços e nas pernas. Ele vinha tendo dificuldades para andar. Mas, de acordo com familiares, os sintomas estavam diminuindo nos últimos meses, possivelmente em razão do aparelho.

Irmão de Emerson, Wilsinho também é pai de Christian Fittipaldi, outro piloto com passagem pela F-1. Na categoria, Wilsinho disputou 38 corridas, entre 1972 e 1975. Seu melhor resultado foi uma quinta colocação no GP da Alemanha de 1973.

Mas ele ficou mais marcado na categoria por ter ajudado a criar a Copersucar-Fittipaldi, única equipe brasileira que já competiu na F-1. Wilsinho foi piloto e chefe do time até 1982, quando a equipe deixou o campeonato.

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