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Míssil na Arábia Saudita assusta Fórmula E e deixa Fórmula 1 em alerta

Além do objeto balístico, a TV estatal saudita informou que foi detectado o lançamento de diversos drones carregados com explosivos

atualizado

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Francois Nel/Getty Images
Formula E
1 de 1 Formula E - Foto: Francois Nel/Getty Images

Coalizão liderada pela Arábia Saudita interceptou e destruiu no sábado (27/2) um míssil lançado pela milícia Huti, do Iêmen, que tinha como alvo a capital saudita Riad. Durante a tentativa de ataque, a 20 quilômetros, em Diriyah, se disputava a segunda prova da primeira etapa da nova temporada da Fórmula E, que terminou com vitória do britânico Sam Bird, da Jaguar.

Além do míssil balístico, a TV estatal saudita informou que foi detectado o lançamento de diversos drones carregados com explosivos que tinham como alvo outras cidades importantes do território da Arábia Saudita. O fato, no entanto, passou praticamente despercebido pelos envolvidos na disputa automobilística. No entanto, mais tarde, houve dificuldades com embarque nos principais aeroportos do país e foi necessário que alguns dos participantes do evento regressassem a seus hotéis. Alguns voos foram cancelados.

 

Diversas autoridades acompanharam a prova da Fórmula E no local. Entre eles, estava o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.

Organização assustada

O fato assustou a organização da Fórmula E e deixou preocupação na Fórmula 1, uma vez que o circo desembarca pela primeira vez no país do Oriente Médio no primeiro fim de semana de dezembro, quando será realizada corrida no circuito urbano de Jeddah, segunda cidade da Arábia Saudita.

A Fórmula 1 já passou por situação semelhante, quando, em 2011, foi necessário o cancelamento do GP do Bahrein, devido a protestos que ocorriam contra o governo barenita. O príncipe herdeiro e hoje primeiro-ministro do país, Salman bin Hamad bin Isa Al-Khalifa, foi quem informou a decisão de não realizar o evento ao então chefão da Fórmula 1, o britânico Bernie Ecclestone.

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GP criticado

O GP da Arábia Saudita já vem sendo alvo de críticas por parte de ONGs que defendem os direitos humanos e da Anistia Internacional. Houve inclusive pressão para que o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, se posicionasse contra a realização do evento. Porém, o heptacampeão mundial afirmou ser importante a presença de eventos desta dimensão no país para promover as mudanças necessárias.

“O movimento Black Lives Matter me motivou muito. Precisamos usar essa plataforma incrível que temos. Nós vamos para todos esses países onde isso é um problema… não há necessidade de isolar esses lugares. Precisamos entender como podemos interagir mais, usar esta plataforma para encorajar e promover mudança”, afirmou Hamilton à época. Recentemente, foi novamente solicitado ao piloto britânico que boicote o GP da Arábia Saudita.

A Fórmula 1 inicia a sua temporada em um mês, no dia 28 de março, em Sakhir, no Bahrein. Já a Fórmula E tem sua próxima prova apenas em 10 de abril, no circuito urbano de Roma, capital da Itália.

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