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Em live, Nelson Piquet dispara contra Senna, Mansell e outros

Tricampeão mundial de Fórmula 1, Nelson Piquet concedeu entrevista pelo Instagram à repórter Mariana Becker, da TV Globo

atualizado

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Paul-Henri Cahier/Getty Images
Tricampeão mundial de Fórmula 1, Nelson Piquet
1 de 1 Tricampeão mundial de Fórmula 1, Nelson Piquet - Foto: Paul-Henri Cahier/Getty Images

Tricampeão mundial de Fórmula 1, Nelson Piquet sempre foi conhecido por não ter papas na língua. Entre as atitudes intempestivas do ex-piloto, por exemplo, está a troca de socos em plena pista, durante o GP da Alemanha, em 1982. Na tarde desta quinta-feira (23/04), Piquet deu mostras do estilo sem filtro. Ele concedeu entrevista à repórter Mariana Becker, da TV Globo. Senna, Mansell e outros foram algumas das vítimas da língua ferina do ex-piloto.

A entrevista faz parte de um projeto pessoal da jornalista, que vem usando a própria conta no Instagram para conversar com grandes nomes da Fórmula 1.

Piquet ressaltou que Ayrton Senna era talentoso. Ele, entretanto, salientou que o paulista, falecido em um acidente no GP de San Marino, em 1994, tinha problemas para acertar os carros.

“Ele era talentoso, mas ele não dava conta de acertar carro, tinha que ter um parceiro bom pra acertar o carro pra ele. Na Williams ele estava sozinho, estava desesperado, perdeu as duas primeiras corridas e estava desesperado”, afirmou Piquet.

A relação com Ayrton Senna nem sempre foi amistosa. Os dois, aliás, viveram momentos de rivalidade dentro e fora das pistas. Um dos exemplos foi a ocasião em que Piquet assinou um contrato usando o nome do compatriota.

“No meu primeiro contrato, ele [Bernie Ecclestone, então chefe da Brabham] falou pra mim ‘Quer correr?’ Falei ‘quero’. ‘Pode ser por 3 anos?’ ‘Quero’. Depois que assinei, ele falou ‘não quer saber quanto vai ganhar? Eu vou te pagar US$ 50 mil por ano mais 30% da premiação’. Esse contrato eu nunca vi”, recordou Piquet.

“Três anos depois, ele queria por que queria que eu assinasse com ele. Eu falei ‘eu nunca tive contrato, não adianta porque você não vai me dar o contrato’. Aí, eu assinei o contrato com outro nome [do Ayrton Senna], ele nem leu e levou o contrato assinado”, divertiu-se o ex-piloto.

Polêmica

Em 2008, o filho de Nelson, Nelsinho Piquet, se envolveu em um grande escândalo. Ele sofreu um acidente no GP de Cingapura, o que acabou beneficiando seu então companheiro, o espanhol Fernando Alonso. Posteriormente, descobriu-se que o incidente foi causado de propósito, a pedido de Flávio Briatore. À época, o italiano era o chefe de equipe da Renault, escuderia defendida por Nelsinho.

A repercussão do acidente foi tanta que Briatore acabou banido da Fórmula 1 para sempre. Piquet, naturalmente, não guarda boas recordações do episódio. Prova disso é o adjetivo que o tricampeão mundial usou para classificar o ex-diretor italiano.

“Bandido”, disparou.

O inglês Nigel Mansell, outro rival nas pistas, também foi alvo na entrevista. Os dois foram companheiros de equipe na Williams, e Piquet também recordou alguns episódios vividos com o Leão, apelido do piloto europeu.

“Ele tratava o pessoal mal, o pessoal da cafeteria. Aí a moça vinha com um chá, eu tirava um ‘melecão’ e tacava no chá dele”, destacou.

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