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The Handmaid’s Tale: final da temporada tem morte chocante

Ator disse que sempre soube do desfecho que seu personagem teria na série; alerta de spoiler

atualizado

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Hulu/Divulgação
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1 de 1 the-handmaid-tale-6 - Foto: Hulu/Divulgação

Alerta de spoiler: a quarta temporada de The Handmaid’s Tale chegou ao fim nesta quarta-feira (16/6), com o episódio The Wilderness, tirando o fôlego dos espectadores com um desfecho emocionante. O último episódio mostrou a vingança de June (Elizabeth Moss) e suas companheiras contra Fred Waterford, interpretado por Joseph Fiennes.

Ao Deadline, o ator disse que já sabia da morte de seu personagem, só não sabia como nem quando seria. “Bruce Miller [showrunner] sabia, assim como Margaret Atwood [escritora] sabia, que era mencionado em alguns pontos do livro que Fred Waterford teria o seu castigo em uma execução pública, mas quando e por quem ainda não era claro”, disse.

“Assim, sempre soube de alguma forma que seria introduzido na narrativa, e Bruce, muito gentilmente, no final de cada temporada, me convidava para um café e uma conversa sobre como as coisas iam ou para onde as coisas poderiam voltar. Lembro que no fim da segunda temporada, ele disse: ‘Ei, escuta, apenas um aviso de que o tempo para o comandante pode acabar mais ou menos na próxima temporada’”, continuou.

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Fiennes contou que leu o roteiro da terceira temporada “furiosamente”, na expectativa de descobrir como seria o fim do personagem, mas não encontrou nada. “Fiquei tipo, ‘Bruce, o que aconteceu?’. E depois tivemos um reunião e ele disse: ‘Não, acho que é na quarta temporada’. Então ele me manteve um ano a mais do que eu pensava que ia ficar. Mas eu tive uma espécie de pressentimento no início”, lembrou o ator.

Joseph ainda fez uma reflexão sobre o significado da morte do seu personagem. “É paradoxal, e eu penso que a necessidade de justiça e vingança de Lizzie [Moss], ou melhor, a necessidade de June, é fascinante. É algo de que nós, como público, precisamos. É uma certa libertação porque ela vai realmente ficar livre, mas o paradoxo é que ela se torna um produto daquilo que ela quer extinguir”, explicou.

 

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