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Relembre a trajetória de Eva Wilma no teatro, na televisão e no cinema

A emblemática atriz faleceu, nesse sábado (15/5), aos 87 anos, em decorrência de um câncer no ovário

atualizado

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Eva Wilma
1 de 1 Eva Wilma - Foto: Foto: Reprodução

A atriz Eva Wilma morreu, nesse sábado (15/5), aos 87 anos. Ela estava internada no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde tratava um câncer no ovário. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da artista.

A dramaturgia nacional está de luto. Eva Wilma construiu uma sólida carreira no teatro, na televisão e no cinema.

Na década de 1970, a atriz se tornou uma das figuras mais conhecidas da televisão brasileira – em um dos papéis mais icônicos desta fase, viveu as gêmeas Ruth e Raquel na primeira versão de Mulheres de Areia. Ela também interpretou Dinah, na primeira exibição de A Viagem.

A artista chegou à Globo em 1980, após o fim da TV Tupi. Na emissora, ela participou de muitas novelas marcantes, como Pedra sobre Pedra, Pátria Minha, História de Amor, O Rei do Gado, Esperança, Sassaricando, Páginas da Vida, Fina Estampa e outras.

Em uma de suas atuações mais celebradas, ela viveu a vilã Maria Altiva Pedreira Mendonça de Albuquerque. Marcada pelo estilo perverso e cômico, a personagem de A Indomada imortalizou o bordão Oxente, My God!

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Sua última participação em uma novela foi em O Tempo Não Para, de 2018. Ao todo, apenas na Globo, a atriz esteve em 25 folhetins, seis minisséries e seis seriados.

Um dos mais lembrados papéis de Eva Wilma foi, justamente, em um seriado: Mulher, exibido a partir de 1998, na Globo. Na trama, ela era a médica Marta Corrêa Lopes, que trabalhava em uma clínica especializada no atendimento feminino.

A artista também estrelou as peças Esperando Godot e os filmes O Homem dos Papagaios, A Sogra e Cidade Ameaçada. Ela chegou a fazer um teste para o longa Topázio, de Alfred Hitchcock, em 1986, mas não conseguiu o papel.

Durante a carreira, Eva Wilma recebeu vários prêmios, entre eles, o Troféu Imprensa como Destaque do Ano por Alô Doçura, em 1964, e o Roquete Pinto pelo trabalho em São Paulo S/A, em 1966.

A morte da artista comoveu o país e rendeu diversas homenagens, sobretudo dos parceiros de trabalho dela.

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