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Gravado em Brasília, “Saia Justa” mostra as peculiaridades da cidade

Atração, que foi filmada no Museu Nacional, foi ao ar nesta quarta-feira (6/12) para todo o Brasil

atualizado

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Giovanna Bembom/Metrópoles
Saia Justa GNT
1 de 1 Saia Justa GNT - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

Astrid Fontenelle, Bárbara Gancia, Maria Ribeiro e Mônica Martelli deixaram os estúdios do canal GNT, no Rio de Janeiro, e desembaracaram em Brasília para uma edição especial do “Saia Justa”, chamada de “Saia Justa Por Aí”. O programa, que vai ao ar nesta quarta-feira (8/12), foi gravado na segunda-feira (5/12) no auditório do Museu da República.

O grupo recebeu a jornalista Zileide Silva para um bate-pato descontraído sobre Brasília e as nuances da cidade. “Brasília é uma cidade de política, manifestações e jornalistas”, disse Astrid no momento em que introduzia o programa. Como forma de mostrar as características daqui, a população e os aspectos sociais para além do poder público, o “Saia Justa” apresentou questões como a relação das pessoas com o poder, a influência que a cidade e a paisagem onde se vive exerce nos moradores; relacionamentos e o número de divórcios no Distrito Federal.

“O poder é afrodisíaco?”. Com esta pergunta, Astrid trouxe a discussão sobre as relações com homens e mulheres que exercem algum tipo de destaque. Zileide, moradora da cidade há 20 anos e jornalista que cobre a vida política da cidade, contou como lida com a rotina de trabalhar com as figuras que representam o poder do país.

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O primeiro bloco também foi recheado com referências de como a cidade influencia no comportamento das pessoas. Em comparações entre Brasília, São Paulo e outras cidades do mundo, notou-se as peculiaridades daqui. “Brasília é uma cidade-pomar, tem árvores frutíferas em todo lugar”, diz Zileide. “Em Brasília venta muito não é? Em São Paulo não é assim”, observa Astrid. Mônica ressaltou a beleza do céu da cidade.

Relacionamentos
As questões de relacionamentos afetivos também foram temas. Uma pesquisa do IBGE relatou que o Distrito Federal está em quarto lugar no número de divórcios no Brasil. O que fazem os casais continuarem juntos? A união de casais heterossexuais e homossexuais estão em evidência no segundo bloco do programa, com bastante participação do público.

Segundo as apresentadoras, o “Saia Justa Por Aí” tem o intuito de apresentar ao Brasil algumas cidades que o povo não conhece em sua essência. “Nós tiramos algumas estigmas da região de vocês. A gente não sabia que a população ficava tão ofendida com a comparação com a política. Ultrapassamos o estereótipo do Congresso Nacional”, relatou Barbara Gancia.

A turnê do programa deixa as artistas mais próximas do público. “Não sabíamos que era tão querida”, disse Mônica Martelli. Em 2017, as viagens continuam contemplando diversas regiões do país e fidelizando públicos diversos. “A audiência é principalmente feminina, mas a gente se surpreendeu com a quantidade de homens. Hoje em dia, o público está bem diverso”.

O “Saia Justa” está no ar desde 2002. Ancorado pela jornalista Mônica Waldvogel, a primeira formação contou com as participações da cantora Rita Lee, da atriz Marisa Orth e da escritora Fernanda Young. Desde então, nomes como Betty Lago, Maitê Proença, Luana Piovani, Márcia Tiburi, Ana Carolina e Soninha Francine também passaram pelos sofás do estúdio.

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