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Expresso do Amanhã: trama de SnowPiercer vira thriller policial na Netflix

A estreia desta segunda-feira (25/05) traz inovações a história da HQ que já foi contada por Bong Joon Ho

atualizado

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Netflix
Expresso do Amanhã
1 de 1 Expresso do Amanhã - Foto: Netflix

Expresso do Amanhã, que estreou nessa segunda-feira (25/05), na Netflix, é mais uma adaptação do quadrinho francês Le Transperceneige (1982): a HQ foi tema de filme de Bong Joon Ho (lançado em 2013 com o mesmo nome) e agora vira série.

A primeira novidade é que os episódios serão semanais, prática que tem se tornado comum na Netflix – talvez um antídoto anti-maratonas neste período de pandemia. Os novos capítulos serão disponibilizados todas as segundas-feiras.

Para esticar mais a trama, e fazê-la caber em um formato de episódios, a série da Netflix pega a premissa original e a envolve em um clima de thriller apocalíptico focado na sobrevivência.

Se você nunca ouviu falar na história, calma, a gente explica. Em um mundo destruído pelo aquecimento global, cientistas lançam mísseis para tentar resfriar a Terra: nada poderia dar mais errado e o planeta vive uma nova Era do Gelo. Assim, é criado um trem, dividido por classes, no qual os humanos poderiam sobreviver. Porém, um grupo consegue se infiltrar e criam os fundistas, os mais pobres, que lutam por sobrevivência.

Revoltados, eles tentam iniciar uma revolução. No dois primeiros capítulos, já disponíveis na Netflix, Expresso do Amanhã troca a tática de sobrevivência e guerra vista no filme e na HQ, por um exercício de estratégia.

Assim surge Andre Layton (Daveed Diggs), um ex-detetive, pertencente aos fundistas que é convocado para resolver um crime ocorrido em um dos 1001 vagões do trem. Assim, ele deixa o fundo e passa conviver na terceira classe, muito superior ao seu antigo espaço.

Ao contrário do original, em que o protagonista avança na violência, a série parece permitir a Layton o uso da inteligência, tentando destruir o sistema de desigualdades por dentro. Na outra ponta está Melanie Cavill (Jennifer Connelly), a funcionário pelo bem-estar dos mais ricos do trem e que se contrapõe ai revolucionário

Os dois primeiros episódios apontam para uma supremacia do gênero policial no lugar da violência, mantendo os elementos estabelecidos nas histórias anteriores.

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