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Criador de 1899, da Netflix, rebate acusação de plagiar brasileira

“Nós nunca roubaríamos o trabalho de outra artista”, escreveu Baran bo Odar, em resposta a um internauta

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À esquerda, cena da série 1899; à direita, HQ Black Silence - Metrópoles
1 de 1 À esquerda, cena da série 1899; à direita, HQ Black Silence - Metrópoles - Foto: Twitter/Reprodução

Lançada na última quinta-feira (17/11) pela Netflix, a série 1899 está envolvida em uma polêmica. Uma cartunista brasileira acusa a plataforma de streaming de ter plagiado a HQ Black Silence, lançada por ela em 2016. Em sua rede social, Mary Cagnin apontou semelhanças entre as duas obras. Em reação, Baran bo Odar, um dos criadores da produção audiovisual, afirmou que sequer conhece a artista. .

“Infelizmente, não conhecemos esta artista, seu trabalho ou seus quadrinhos. Nós nunca roubaríamos o trabalho de outra artista, pois sentimos que somos artistas também. Entramos em contato com ela, então espero que ela retire essas acusações. A internet se tornou um lugar estranho, e peço por mais amor ao invés de ódio”, escreveu Odar em resposta ao  post de uma página de fã.

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Denúncia

Em seu relato, Cagnin contou que os autores da série podem ter tido contato com a obra Black Silence por conta de sua participação na Feira do Livro de Gotemburgo, na Suécia, em 2017. “Fui convidada pela embaixada brasileira a participar da Feira do Livro de Gotemburgo, uma feira internacional muito famosa e influente na Europa. Participei de painéis e distribuí o quadrinho Black Silence para inúmeros editores e pessoas do ramo. Não é difícil de imaginar o meu trabalho chegando neles. Eu não só entreguei o quadrinho físico como disponibilizei a versão traduzida para o inglês”, explicou.

“Já chorei horrores. Meu sonho sempre foi ser reconhecida pela meu trabalho nacionalmente e internacionalmente. E ver uma coisa dessas acontecendo realmente parte meu coração. Sabemos que no Brasil temos poucas oportunidades para mostrar nosso trabalho e ser reconhecido por ele”, desabafou.

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