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Amor de Mãe: cidade cenográfica impacta pelo realismo

Primeira novela gravada no MG4 promete realismo nunca visto até hoje na TV

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Marcos Maynart/Metrópoles
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1 de 1 Amor-de-Mae-Cenografia-A-fiacao-aparente-e-o-par-de-tenis-pendurado-passam-realismo-Marcos-Maynart-Metropoles - Foto: Marcos Maynart/Metrópoles

Se para o público a estreia de Amor de Mãe já causa expectativa – pois todos desejam que a novela seja tão interessante quanto A Dona do Pedaço –, para a TV Globo não é diferente, mas por outro motivo. Trata-se da primeira novela feita inteiramente no novíssimo MG4, inaugurado em agosto e com uma área de 26 mil metros quadrados. Um verdadeiro “parque de diversões” voltado aos diretores. Com isso, a emissora pretende desenvolver um novo conceito de produção em teledramaturgia, pois os cenários serão fixos, sem a necessidade de serem desmontados a cada gravação. Isso vai possibilitar ousadias na direção e na fotografia, que pode ter mais profundidade nas tomadas de câmeras. O pensamento geral é que isso dará muito mais realismo às cenas.

O viaduto: quase um personagem

Um dos orgulhos dessa nova fase é o imenso viaduto construído para Amor de Mãe. Além de cortar uma das cidades cenográfica de um lado a outro, em torno dele serão ambientadas diversas tramas importantíssimas. Ele fica localizado no fictício bairro do Passeio, onde boa parte da novela se desenrola e abriga restaurantes tradicionais – como o de Thelma (Adriana Esteves) –, fábricas têxteis, uma feira de cultura nordestina, a Linha Vermelha e o galpão de reciclagem de Davi (Vladimir Brichta). Ou seja, é praticamente a reprodução do bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro.

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Alexandre Gomes, que assina a cenografia de Amor de Mãe, define a importância da imensa estrutura. “É o viaduto que determina o traçado da cidade cenográfica de nove mil metros quadrados que construímos. Eu e minha equipe fizemos várias visitas a São Cristóvão e, apesar de na novela ser um bairro fictício, reproduzimos algumas construções do lugar”, explica ele, que destaca um detalhe em especial. “Como o cenário é fixo e não haverá o desgaste da montagem e desmontagem diária, podemos usar materiais reais, como pisos e cerâmicas”, completa. Ou seja, a palavra de ordem e deixar a ficção cada vez mais próxima da realidade.

Casas são a identidade das protagonistas

A diferença na personalidade das mães também será percebida por meio da cenografia e da produção de arte. “A casa da Thelma e o restaurante são datados. Ela só troca o que precisa. Já na casa da Vitória (Taís Araújo), percebemos que ali vive uma mulher de bom gosto e que tem condições de investir nisso. Na de Lurdes, notamos muitas sobreposições. Ou seja, um sofá que sempre está com capa para não estragar o estofado, já que é um móvel caro e ela não tem condições de trocá-lo. Ou uma mesa boa que ganhou de alguma ex-patroa, mas com cadeiras que não são de qualidade, por exemplo”, finaliza Moa Batsow, produtor de arte de Amor de Mãe. Que comece a novela!

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