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Quem foi Robert Oppenheimer, pai da bomba atômica, retratado em filme

Novo filme de Christopher Nolan sobre o físico Robert Oppenheimer estreia nesta quinta-feira (20/7) nos cinemas

atualizado

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Foto em preto e branco de Cillian Murphy como Oppenheimer - Metrópoles
1 de 1 Foto em preto e branco de Cillian Murphy como Oppenheimer - Metrópoles - Foto: Reprodução/Internet

Esta quinta-feira (20/7) é especial para os fãs de cinema: para além da estreia de Barbie, Oppenheimer chega hoje aos cinemas com o retrado da fascinante trajetória de Robert Oppenheimer, conhecido como o pai da bomba atômica. A produção é escrita e dirigida por Christopher Nolan e tem Cillian Murphy no papel principal. Leia a críica do Metrópoles aqui. 

Robert Oppenheimer (1904-1967) foi um físico teórico norte-americano nascido em Nova York. Sua mente brilhante e sua paixão pela ciência o levaram a se destacar no campo da física, tornando-o um dos cientistas mais influentes do século XX.

Oppenheimer estudou em conceituadas instituições, incluindo a Universidade de Harvard e o Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). Seu interesse na teoria quântica e na astrofísica o levou a contribuições significativas antes mesmo de se envolver com a pesquisa atômica.

A Era Atômica e o Projeto Manhattan:

Com o início da Segunda Guerra Mundial, o mundo estava imerso em conflitos e temia-se que a Alemanha nazista pudesse desenvolver uma bomba atômica. Em 1942, o governo dos Estados Unidos estabeleceu o Projeto Manhattan, uma iniciativa de pesquisa altamente secreta para desenvolver a arma nuclear.

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Oppenheimer foi escolhido para liderar o laboratório em Los Alamos, no Novo México, que se tornaria o epicentro do desenvolvimento da bomba atômica. Sua habilidade em reunir uma equipe diversificada de cientistas talentosos foi fundamental para o sucesso do projeto.

Contudo, Oppenheimer era consciente das implicações morais e éticas da criação de uma arma tão devastadora. A explosão bem-sucedida da primeira bomba atômica em julho de 1945 no teste conhecido como Trinity trouxe-lhe uma sensação ambígua de triunfo e pesar.

Após a guerra, Oppenheimer tornou-se uma voz ativa contra o uso irresponsável de armas nucleares e advogou pelo controle internacional de energia atômica, a fim de evitar uma corrida armamentista desenfreada.

Infelizmente, seu engajamento político e laços com membros do Partido Comunista durante o passado levaram a uma investigação do governo dos EUA durante a era do macarthismo, resultando na revogação de sua autorização de segurança em 1954. Esse evento impactou profundamente a carreira e saúde mental do físico.

Apesar de suas lutas pessoais, Robert Oppenheimer deixou um legado significativo no campo da física, e suas contribuições foram fundamentais para o desenvolvimento da ciência e tecnologia nucleares. Além disso, sua posição ética em relação às armas nucleares continua a ser um tópico de discussão e reflexão nos dias de hoje.

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