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Projeto de museu sobre escravidão no Rio gera debate nas redes sociais

Nilcemar Nogueira, secretária municipal de Cultura, e o artista Nei Lopes mostraram dois lados distintos da proposta

atualizado

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Walt Disney/Divulgação
12 Anos de Escravidão, filme
1 de 1 12 Anos de Escravidão, filme - Foto: Walt Disney/Divulgação

O projeto de museu dedicado à contribuição do negro para o Brasil tem gerado debate e polêmica nas redes sociais. Segundo o colunista Ancelmo Gois, de “O Globo”, o espaço seria construído no Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, e já existe uma conversa sobre a proposta entre Nilcemar Nogueira, secretária de Cultura do Rio, e o governador Marcelo Crivella.

O museu tem polarizado opiniões diversas. Nilcemar é favorável à construção. “Um espaço que esteja à altura de uma história que, por motivos tortos, nunca foi devidamente valorizada e contada”.

Por outro lado, personalidades como o artista e compositor Nei Lopes têm trazido um outro olhar sobre o tema. Ele argumenta contra a criação do museu por causa do peso que a escravidão ainda impõe aos negros. Lopes defende, no fim das contas, um espaço dedicado à herança africana.

O arquiteto Washington Fajardo, ex-presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, falou sobre o que considera como conceito ideal para o espaço. “Tratar daqueles africanos trazidos à força somente como vítimas deste processo cruel, mas também como protagonistas de uma história, ainda que dura, de formação deste país”.

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