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Vera Verônika celebra 25 anos de rap em DVD: “Comecei com 12 anos”

Artista brasiliense reúne vários convidados em gravação marcada para terça-feira (25/7) no Teatro Plínio Marcos (Funarte)

atualizado

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Donas Filmes/Divulgação
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1 de 1 Vera Veronika_Foto Donas Filmes_9271 - Foto: Donas Filmes/Divulgação

Vinte e cinco anos depois de começar a carreira, Vera Verônika sobe ao palco para gravar seu primeiro DVD. Com um repertório de canções inéditas e músicas gravadas no recente disco “Mojubá”, a primeira rapper do DF convida artistas de diferentes gerações e o público para a celebração. Será nesta terça-feira (25/7) no Teatro Plínio Marcos (Funarte).

Hoje com 38 anos, Vera Verônika começou a carreira aos 12. “Mas o primeiro show foi aos 13”, emenda. Professora universitária e educadora, ela tirou licença para se dedicar ao projeto. O período fora da sala de aula se encerra em dezembro, a tempo do lançamento do DVD, em novembro.

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Entre as várias participações programadas, Vera convidou X, do Câmbio Negro – formação clássica do rap –, a cantora Indiana Nomma, o DJ Chokolaty e a percussionista Nãnan Matos.

Outro artista fundamental chamado por Vera é Nelson Triunfo, um dos precursores da cultura hip-hop no país. “Ele trouxe o rap para Brasília.”

Para além do rap
O conceito pensado por Vera para o registro passa pela mistura de linguagens artísticas e ritmos musicais. Uma música para cada um dos 25 anos de trajetória. “Teremos várias roupagens, como maracatu, regionalismos, sanfoneiros. E outras novidades”, detalha a cantora.

Capoeiristas, dançarinos de break, video mapping do VJ Aníbal, grafite de Satão, do grupo DF Zulu, e referências de teatro e circo compõem o colorido rítmico e visual da gravação.

A ambientação multicultural encontra correspondência nas músicas de Vera Verônika. “Elas sempre são temáticas. É o que a gente vive”, explica a artista. E, de fato, cada faixa da rapper tem um recado claro a dar.

Do disco “Mojubá”, a canção-título celebra a religiosidade africana e a sua intensa ligação com a identidade negra. “Caladas Não Mais” e “Assediadas” denunciam a violência contra a mulher. “Quem foi que decidiu que pra morrer basta a minha cor”, desabafa em um dos versos de “Genocídios”, contra o racismo.

“Nesse DVD vai sair a música ‘Destino’, com 21 mulheres que cantam rap no DF. Queremos igualdade de gênero, mais respeito à mulher e à diversidade. Não que tenhamos que ser iguais, mas que sejamos equiparados nas questões políticas e ideológicas. E também nos salários”, aponta a artista.

Gravação do DVD “Vera Verônika – 25 Anos”
Terça-feira (25/7), às 20h, no Teatro Plínio Marcos (Funarte). Entrada franca mediante retirada de ingressos na bilheteria (a partir de 19h). Classificação indicativa livre

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