Paul McCartney faz apresentação épica no Clube do Choro em Brasília
Paul McCartney entoou 22 músicas misturando hits de sua carreira solo, as melhores canções da época do Wings e os clássicos dos Beatles
atualizado
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Brasília foi palco de um show histórico na noite dessa terça-feira (28/11). Sir Paul McCartney cantou para uma plateia de menos de 450 pessoas, no tradicional Clube do Choro. O artista entoou 24 músicas misturando hits de sua carreira solo, as melhores canções da época do Wings e os clássicos dos Beatles. O público estava incrédulo com o privilégio de assistir ao inglês de perto e em um local tão pequeno.
O cantor subiu ao palco usando uma camiseta da cor vinho escrita Liverpool, a cidade na Inglaterra onde McCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr nasceram. A iluminação intimista do Clube do Choro deu a impressão que a apresentação estava acontecendo no The Cavern Club, pub onde os Beatles fizeram os primeiros shows.
Antes do início do espetáculo e durante todo processo de entrada, a produção reforçou um pedido de Paul McCartney para a plateia não fotografasse ou filmasse a apresentação. Os celulares dos presentes foram lacrados em uma sacola e a organização avisou que quem sacasse o aparelho do bolso seria retirado do espaço.
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Paul McCartney já desembarcou em solo brasiliense MPL Communications/Divulgação
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MPL Communications/Divulgação
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MPL Communications/Divulgação
Os fãs obedeceram a orientação, e seguranças circularam durante o espetáculo para garantir que a ordem fosse cumprida. Sem o aparelho em mãos, o público pôde se concentrar em uma apresentação épica. Durante o show, a equipe do cantor divulgou um trecho do início da apresentação nas redes sociais de Paul McCartney.
➡️ Paul McCartney divulga vídeo de show intimista no Clube do Choro
A equipe do Beatle publicou imagens e vídeos do início da apresentação no Clube do Choro, nesta terça-feira (28/11)
Leia: https://t.co/HX5yD1980K pic.twitter.com/N6HnB4hx7B
— Metrópoles (@Metropoles) November 28, 2023
McCartney começou pontualmente às 18h com o clássico A Hard Day’s Night e emendou com um “Oi, Brasília” para delírio dos presentes. O cantor seguiu com Juniors Farm e Letting Go do Wings. Passou pelos hinos Got Get You Into My Life, Let Me Roll e Getting Better. A setlist foi uma versão resumida do show apresentado pelo cantor na Cidade do México em 14 e 16 de novembro.
Esbanjando simpatia, o artista falou em português praticamente a noite inteira. Fez um trocadilho entre “show de bola” e “bollocks”. E antes da música My Valentine ele disse com muito sotaque: “Escrevi esta canção para a minha amada esposa Nancy”. Ele também agradeceu ao público brasiliense pela animação: “Essa ideia de fazer o show foi bem legal, né?”.
O Clube do Choro estava tomado por fãs de todas as idades, misturados com políticos e artistas conhecidos dos palcos brasileiros, como Samuel Rosa, do Skank; João Barone, dos Paralamas do Sucesso; Criolo; e Alexandre Carlo, do Natiruts. Em um mesmo canto, todos emendaram Obla Di Obla Da, Get Back, Blackbird, Let It Be, Hey Jude, Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band e a apoteótica Helter Skelter.
Veja a setlist:
O cantor se apresentou no Clube do Choro com a banda completa que vai tocar na quinta-feira no Estádio Mané Garrincha. No palco, estavam presentes oito músicos, inclusive Wix Wickens nos telcados, Rusty Anderson na guitarra, Brian Ray no baixo e Abe Laboriel Jr. na bateria.
A apresentação, antecipada pelo Metrópoles, foi divulgada oficialmente às 9h dessa terça e os ingressos foram liberados para compra imediatamente após o anúncio. Os valores variavam entre R$ 200 e R$ 400. Os fãs que haviam garantido a entrada para o espetáculo na quinta (30/11), na Arena BRB Mané Garrincha, puderem adquirir dois tickets para a show do Clube do Choro. Os bilhetes esgotaram em uma hora.
Alguns fãs que não conseguiram comprar ingresso pela bilheteria oficial fizeram fila na porta do Clube do Choro durante toda a tarde de terça para tentar adquirir o ticket na hora. Trinta minutos antes do show, a produção de Paul McCartney distribuiu pulseiras para quem estava na frente do local, a casa de show ainda não estava em sua capacidade máxima para a apresentação histórica.
Quem persistiu teve a oportunidade de ver McCartney errando Let It Be, dando uma risadinha charmosa e pedindo para a banda começar o verso de novo.
Sim, Paul. A ideia do show no Clube do Choro realmente foi muito legal.
