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Leia crítica, ouça o disco: Bruno Mars, Metallica e Tribe Called Quest

A coluna “Leia e Ouça” retorna para comentar novos discos de pop (Bruno Mars), metal (Metallica) e hip-hop (A Tribe Called Quest)

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bruno mars
1 de 1 bruno mars - Foto: Reprodução/Facebook

“Leia e Ouça”, coluna quinzenal do Metrópoles sobre lançamento de discos, retorna para comentar três novidades mui aguardadas. No melhor momento da carreira, o soul man Bruno Mars realiza um ágil passeio musical pelo funk e R&B no álbum “24K Magic”.

Há oito anos sem gravar disco novo, o Metallica voltou ao estúdio para gravar “Hardwired… to Self-Destruct”, primeiro disco formatado pela Blackened, selo criado pelos metaleiros. Terminamos o giro com “We Got It from Here… Thank You 4 Your Service”, trabalho de despedida do cultuado grupo de jazz rap A Tribe Called Quest.

Leia e ouça:

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Bruno Mars – “24K Magic”
Com 9 novas músicas distribuídas em ágeis 33 minutos, Bruno Mars consegue finalmente superar o megahit “Uptown Funk” e compor um disco inteiro de bons momentos. O carisma grudento de “24K” merece ser dividido com o grupo de dançarinos e produtores The Stereotypes, que pela primeira vez produz um disco cheio do cantor.

Sempre retrô e nostálgico, o músico passeia com classe por épocas e estilos: Motown (“Versace on the Floor”), música disco oitentista (“Chunky”), soul music setentista à la James Brown (“Perm”) e hip-hop contemporâneo (“That’s What I Like”). Certamente a melhor jukebox de 2016.

Avaliação: Bom

 

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Metallica – “Hardwired… to Self-Destruct”
A banda de metal mais popular do rock ficou oito anos sem mostrar material inédito. O que é uma meia verdade, já que o quarteto gravou aquele triste disco “Lulu” (2011) em parceria com Lou Reed. Mas “Hardwired” marca um retorno definitivo ao estilo apoteótico que se tornou clássico em álbuns como “Master of Puppets” (1986) e “Metallica” (1991).

O CD tenta conversar especialmente com a fase épica da banda, entre os anos 1980 e 1990, mas esbarra em decalques óbvios de seus maiores hits. Não chega a ser uma descarada cópia de si mesmo. Mas apenas um passeio por águas já navegadas à beça. O fato de ter sido formatado pelo selo Blackened, criado pelos metaleiros, só reforça essa sensação de retorno às origens.

Avaliação: Regular

 

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A Tribe Called Quest – “We Got It from Here… Thank You 4 Your Service”
É o primeiro álbum da cultuada banda de jazz rap nova-iorquina num espaço de 18 anos. E, infelizmente, marca a despedida do grupo que certa época entregou as obras-primas “The Low End Theory” (1991) e “Midnight Marauders” (1993). A morte de Phife Dawg, em março, fornece contornos ainda mais dramáticos ao disco.

O espírito vanguardista e contestador garante belíssimas notas finais. Para ficarmos em três exemplares: “Dis Generation”, espécie de passagem de bastão para Kendrick Lamar e a nova geração do hip-hop, “The Killing Season”, crônica sobre a violência contra negros nos EUA e a derradeira “The Donald”, o tributo cheio de scratches a Dawg.

Avaliação: Ótimo

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