metropoles.com

Konai, Bryan Bher e Thiaguinho MT: quem é a nova geração do pop brasileiro

Em comum, esses nomes têm nas redes sociais a chave para se firmarem entre os principais da cena nacional

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
bryan behr, konai, thiaguinho mt
1 de 1 bryan behr, konai, thiaguinho mt - Foto: Reprodução

Em grande parte da história, a música pop brasileira contou com artistas que passeavam por diversos gêneros: do samba ao funk e do rock ao rap. Não coincidentemente esse fenômeno se tornou ainda mais comum com o sucesso de plataformas como Instagram e Tik Tok, que têm se tornado grandes aliados dos artistas em ascensão.

Nos últimos anos, diversos desses músicos encontraram nessas plataformas a chave para se apresentarem ao mercado fonográfico e também se firmarem no que pode ser chamado de “nova geração” do pop brasileiro, que ainda carrega consigo, a variedade de estilos como principal marca.

Diante disso, artistas das mais variadas regiões do Brasil e de gêneros musicais diversos conseguiram quebrar a barreira de acesso ao mainstream e se tornaram verdadeiras celebridades pop: sucesso nas plataformas de streaming de música, milhões de seguidores no Instagram e um amontado de views no YouTube.

Foi em meio a esse fenômeno que uma nova leva de artistas se apresentaram para o país, como é o caso de nomes já consolidados do mercado como o próprio Vitão e Vitor Kley, que começaram a bombar na cena nacional a partir de vídeos nas redes sociais e no YouTube.

0

No entanto, outros ainda caminham para se firmar de vez em um mercado cada vez mais concorrido, porém, que tem, na variedade de estilos, uma de suas grandes entradas para músicos em ascensão. Nos últimos meses, por exemplo, nomes como MC Rogerinho e Thiaguinho MT levaram o brega funk às músicas mais tocadas dos streamings.

Do underground ao mainstream

Assim como aconteceu nos Estados Unidos, estilos que antes eram conhecidos como parte da cena underground, a exemplo do rap, passaram a também fazer parte do mercado pop – ou de consumo do mainstream. Foi assim que Konai, 19 anos, saiu de um artista pioneiro da sad song, com referências do R&B e do rap, para se credenciar como um dos grandes artistas do país.

“Eu fico muito feliz, entendo o tamanho do peso de tudo isso, eu sinto que consegui um dos destaques, lógico que tem meu mérito, mas muito por conta das coisas que eu consumi e o jeito que eu as interpretei. Isso tudo me levou a saber transferir os sentimentos que eu tava sentindo naquela época e até nos sons de hoje”, disse Konai em entrevista ao Metrópoles.

Para ele, falar sobre temas que refletiam o que a geração de jovens e adolescentes sente é um de seus diferenciais. “Muitas pessoas não conseguiam falar sobre o que minha geração está sentindo, até porque a sensibilidade é um tema muito difícil de se tocar, principalmente da maneira como é construída a sociedade e ainda mais para quem é homem, que é instruído a ser sempre forte, ser o brabo e não poder mostrar as inseguranças”, opina.

O artista, dono de sucessos como Te Vi na Rua Ontem e Cidade Lunar, lançou na última semana a faixa Delírio, canção da nova leva de sons mais “pop” do artista, como a faixa Bêbados Apaixonados.

“Mesmo eu achando que não passei totalmente para o pop, eu consigo ver essas referências no meu som. Até o que eu gravei antigamente se tornou pop de alguma forma, por eu ter conquistado uma base de fãs e alcançado um maior número de pessoas”, reflete.

Pop intimista

Novo nome da leva de artistas como Lagum, Melim e Ana Gabriela, o catarinense Byran Behr, 22 anos, aposta no EP Capítulo 1, lançado na última sexta-feira (15/1), para se firmar entre os grandes artistas da cena nacional. Inspirado por gêneros como o folk, rock, MPB e o pop, o cantor é um dos nomes para ficar de olho em 2021.

“Eu sempre fiz música de coração e nunca rotulei muito o que eu faço, mas com Capítulo 1 eu sinto muito mais uma veia pop e eu to muito feliz com tantas pessoas ouvindo e dando feedback positivo. É a primeira vez que eu lanço um trabalho totalmente diferente do que eu já vinha fazendo. Eu falo desde as composições, os arranjos e o repertório”, conta Bryan.

Um dos destaques é a canção de trabalho Eu Sou Sentimental. “Eu estava muito acostumado a falar sobre o amor de ponto de vista bem positivo e essa é a primeira vez, principalmente com a faixa Eu Sou Sentimental, que me deu um start na mente de falar sobre as coisas caóticas da vida. A gente passou por um ano tão turbulento, tão maluco e eu achei que era até egoísta da minha parte não escrever sobre isso, sobre o que eu senti”, complementa.

Com pouco menos de dois anos de carreira, Bryan soma aproximadamente 20 milhões de views no YouTube e sucessos como as faixas Minha Saudade Tem Um Nome e De Todos os Amores.

Compartilhar notícia