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Fresno lança álbum Vou Ter Que Me Virar, produzido durante a pandemia

A banda lança o nono álbum de estúdio com 11 faixas e experimentações sonoras do rock, emo, pop, hardcore e hip hop

atualizado

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Camila Cornelsen
Fresno
1 de 1 Fresno - Foto: Camila Cornelsen

“Um disco livre”. É assim que Lucas Silveira define Vou Ter Que Me Virar, nono álbum de estúdio da Fresno, lançado nesta sexta-feira (5/11). A banda formada por ele, Thiago Guerra e Gustavo Mantovani apresenta a novidade com 11 faixas gravadas durante a pandemia, repletas de experimentações sonoras.

A primeira música do disco, escolhida para nomear o trabalho, explica o processo de produção. A composição é melancólica, mas a parte instrumental adiciona uma característica dançante para o som. “É um álbum construído no estúdio, onde a gente se permite experimentar mais nos formatos e tocar menos no modo clássico. Conseguimos propor coisas diferentes e chegar em várias sonoridades que não chegaríamos sem a liberdade de criação”, afirma Lucas Silveira, em entrevista ao Metrópoles.

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Diferentemente do último projeto, INVentário, o repertório de Vou Ter Que Me Virar não conta com muitas participações. Entretanto, a faixa mais forte do disco é Já Faz Tanto Tempo, um pop rock romântico gravado com Lulu Santos há dois anos.

“Viemos de uma escola onde o feat não é uma solução comercial, nossos feats são feitos com pessoas que admiramos. Ter um dos maiores compositores e artistas do Brasil em uma música da Fresno é uma honra”, vibra o vocalista.

Convicções musicais

A banda apostou nas próprias convicções musicais para construir o lançamento. As músicas estão focadas no rock, mas transitam pelo pop, hardcore e hip-hop. Além disso, características de décadas passadas também estão presentes no lançamento. As 11 faixas foram organizadas de forma pensada, como era feito na época do vinil. As mais fortes estão no começo e trazem modulações vocais inspiradas no rock dos anos 1990. A última, Grave Acidente, finaliza com um instrumental forte e inquietante.

“A gente tenta ser o mais amplo possível sem parecer que está atirando para todos os lados. Flertamos com muita coisa. Sempre teve o lance do sintetizador, da guitarra, do metal, da batida eletrônica, mas é a melodia que guia o Fresno”, explica Thiago Guerra.

Produzido durante a pandemia, Vou Ter Que Me Virar é mais um grito do que os integrantes da banda vivem. Assim como os discos anteriores, que acompanhavam os momentos pelos quais Lucas, Thiago e Gustavo passavam, o atual segue na mesma toada. A grande diferença foi a impossibilidade de se reunirem e precisarem desenvolver todo o álbum inteiramente de casa.

“Por conta da pandemia, o álbum vem em um momento esperançoso, em que a vida está andando. No começo da carreira a gente falava de assuntos de adolescentes. Depois, veio o saudosismo da infância e a mudança de estado. Tivemos também a fase da gravadora… são coisas naturais que acontecem em nossas vidas”, reforça Gustavo Mantovani.

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