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Dave Mustaine, do Megadeth, fala sobre nova turnê e fãs brasileiros

Em entrevista ao Metrópoles, vocalista da banda de thrash metal dá detalhes sobre a nova formação e elogia o público latino-americano

atualizado

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Megadeth
1 de 1 Megadeth - Foto: Divulgação

Perto de completar 55 anos (em 13 de setembro), o experiente Dave Mustaine volta ao Brasil com a turnê do 15º disco de estúdio da banda Megadeth, “Dystopia” (2016). Líder e membro fundador do grupo de thrash metal, o californiano tem visto a formação mudar constantemente nos últimos anos. A mais recente composição visita Brasília em 12 de agosto, para show no Net Live.

Único integrante presente em todas as fases da banda, Mustaine encontrou no baixista David Ellefson, também fundador, seu fiel escudeiro. Para o disco “Dystopia”, o líder trouxe novidades importantes: o guitarrista brasileiro Kiko Loureiro (à esquerda, foto no alto), do Angra, e o baterista Chris Adler, integrante do Lamb of God.

Adler mal chegou e já saiu – por conflitos de agenda. Indicado por ele, Dirk Verbeuren, membro do grupo sueco Soilwork, assumiu as baquetas há poucas semanas, em julho. Mesmo entre constantes metamorfoses, Mustaine confia no novo repertório e se mostra animado com a passagem pelo Brasil.

Em breve entrevista ao Metrópoles, Mustaine elogia os novos companheiros de palco e fala sobre a paixão perene dos fãs pelo som da banda:

Quais as contribuições dos novos membros para o som da Megadeth?
Especialmente do Kiko, solos de guitarra e registros muitos pessoais. Os dois participaram da composição de algumas músicas. Eles compartilham muitas coisas nas letras. E o disco novo tem muito a ver com a presença de Kiko, um incrível guitarrista.

Veja clipe de “Post American World”, faixa coescrita por Mustaine e Loureiro:

O que você nota de diferente em “Dystopia” na comparação com outros discos da banda, como o anterior, “Super Collider” (2013)?
Minha vida sempre está nos discos. Os momentos de uma determinada fase da vida sempre afetam minhas emoções, minhas letras. Como a morte de Nick Menza (faleceu um ano após a gravação do disco). Eu deixo também que temas importantes se espalhem pelas canções.

Como o novo disco tem sido recebido pelos fãs na turnê?
A turnê tem sido ótima até agora. Algumas das faixas mais ágeis têm tido uma conexão forte com o público. Em outras músicas, eles apenas param para assistir aos solos do Kiko.

O que você acha dos fãs da banda no Brasil e em outros países próximos?
Os fãs da América Latina são sempre divertidos. Gosto como eles cantam e dançam, quando eles nos acompanham nas viagens. Os fãs são tão apaixonados que às vezes nos assustam. É preciso ter cuidado. Mas acho que eles entendem e respeitam isso.

As bandas de metal sempre tiveram uma base de fãs muito fiel. Em tempos de redes sociais, o que mudou na relação de vocês com o público?
É diferente da época quando começamos. É tudo diferente, na verdade. Hoje está tudo mais expandido e disperso, os relacionamentos estão mais amplos. Mas sou tranquilo em relação a esse contato social. Antes, tínhamos que mandar fitas cassetes para as revistas. E o contato com os fãs era direto. Hoje vivemos em tempos diferentes, isso mudou demais. É tudo mais intenso hoje em dia.

Megadeth – Dystopia World Tour 2016
Dia 12/8 (sexta), às 20h, no Net Live Brasília (Setor de Hotéis e Turismo Norte, Trecho 2, Quadra 5, Bloco A, 3264-4669). Ingressos de R$ 155 a R$ 400. À venda nos postos (Pátio Brasil, Liberty Mall e Alameda Shopping) e no site da Bilheteria Digital. Não recomendado para menores de 18 anos.

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