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Ator deixa Globo para ser cantor e encontra sucesso no “gaynejo”

Conhecido por atuar em novelas como Gabriela, Amor à Vida e Êta Mundo Bom, Rodrigo Andrade busca seu lugar no mercado fonográfico brasileiro

atualizado

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1 de 1 Rodrigo-Andrade-4-RED - Foto: YouTube/Reprodução

Em agosto deste ano, Rodrigo Andrade tomou uma decisão arriscada. Conhecido por atuar em novelas globais como Insensato Coração, Gabriela, Amor à Vida e Êta Mundo Bom, abandonou a promissora carreira de ator e promessa de galã da emissora carioca, para investir integralmente na música. Depois de algumas tentativas frustradas, o artista conseguiu emplacar o primeiro sucesso, O Lobo e o Frango, que atualmente ultrapassa 2,4 milhões de visualizações no YouTube.

A faixa — escrita pelo próprio ator em parceria com os compositores Bruno Vilela e Tales Carboni —, trata, de forma bem-humorada, de um tema pouco discutido dentro do universo sertanejo: a homossexualidade. “Me julgam quando bebo um pouco a mais/ Eu fico livre, leve e solto/E quando vejo um capataz/Me arrepio e fico louco”, diz trecho da canção.

No videoclipe, com quase quatro minutos de duração, Andrade troca os trajes típicos dos cantores sertanejos, “calça apertada e a bota bico fino de couro de Jararaca”, por salto alto e calça legging de onça.

A música e o clipe agradaram os fãs do gênero e vêm recebendo comentários positivos nas redes sociais do ex-global: “Hilário, amei”, disse um internauta. “O artista é bom e engraçado, boa sorte”, desejou outro. Alguns dizem estar sofrendo retaliações por conta da canção. “Sou desprezado pelos meus amigos após mostrar essa maravilha. Mas vou continuar escutando”, decretou um admirador de Rodrigo Andrade.

Confira a repercussão na internet:

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Gaynejo

O termo gaynejo, também conhecido como pocnejo, não foi cunhado por Andrade. Filho do cantor Solimões — dupla com Rio Negro —, Gabriel Felizardo, o Gabeu, estreou a nova vertente no início de 2019 com o lançamento de Amor Rural. Diferente do hit de Andrade, a composição de Gabeu não conquistou o público e somou menos de 900 mil views. De todo modo, a iniciativa serviu para dar visibilidade à comunidade LGBTQ dentro do segmento sertanejo e trazer assuntos como a homofobia para a pauta caipira.

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