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“Wall Street”: brasileiro conta suas histórias no mercado dos EUA

Nascido no Rio de Janeiro, Raiam Santos se formou na Universidade da Pensilvânia e atuou na intensa área financeira norte-americana

atualizado

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raiam santos
1 de 1 raiam santos - Foto: Divulgação

O carioca Raiam Santos precisou apenas de 25 dias para escrever e publicar o livro “Wall Street”. Baseado em suas experiências profissionais nos Estados Unidos (EUA), a obra possui um texto despojado de leitura ágil. Apesar da obra digital ser vendida desde fevereiro de 2016, a versão impressa só foi lançada neste mês pela editora Astral (R$ 29,90).

Na obra, o leitor acompanha o momento em que Raiam se forma em economia, relações internacionais e letras pela faculdade da Pensilvânia — onde possuía bolsa integral por ser atleta de futebol americano. Em seguida, o rapaz é contratado para trabalhar em um escritório de Wall Street, centro do mercado financeiro dos EUA.

Em entrevista ao Metrópoles, o jovem autor (de apenas 26 anos) revela que fez da escrita um hábito e que escreve pelo menos 3 mil palavras por dia. “Gosto de otimizar meu tempo e acredito que me expresso melhor no papel”, explica.

O estilo do autor é de parágrafos curtos, frases rápidas e muito palavrões. De acordo com Raiam, esses recursos estilísticos permitem aproximação com a audiência. “Utilizei métodos de leitura dinâmica. Meu público-alvo tem entre 16 e 24 anos. Não posso escrever livros longos e de escrita difícil”, explica.

Após o lançamento no formato digital, o livro figurou na lista dos best-sellers da Amazon e ganhou um prêmio dentro do site. Ele também escreveu “Hackeando Tudo” e “Ousadia”.

Raiam mistura sua paixão pela escrita com a a vontade de ler livros. Ele afirma ter consumido, só no ano passado, 211 obras – no mesmo período lançou cinco livros digitais. “Esse ritmo intenso foi possível porque escuto muitos audiobooks na academia.”

Após ser demitido de um banco, Raiam perdeu seu visto de trabalho e teve que voltar ao Brasil. Porém, ainda que tenha construído sua carreira por lá, ele não tem vontade de tentar a vida nos EUA. “Não gosto dos Estados Unidos. Quero é ficar por aqui”.

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