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Confira cinco mostras em cartaz e as razões para não deixar de vê-las

Selecionamos cinco exposições imperdíveis para quem aprecia as artes visuais curtir no fim de semana. Há desde obras de grandes mestres à produção mais recente no DF

atualizado

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Djanira
1 de 1 Djanira - Foto: Reprodução

Obras do mexicano Diego Rivera, do francês Rodin e das brasileiras Tomie Othake e Djanira, entre outros, ocupam as paredes de galerias e centros culturais de Brasília por estes dias. Há também uma uma excelente amostra da nova geração de criadores brasilienses e uma menor, porém instigante, de uma veterana artista paulistana… Selecionamos cinco imperdíveis atrações para quem aprecia as artes visuais curtir no fim de semana.

Daniel Pinho/Divulgação

Auguste Rodin — O Despertar do Modernismo
Por que visitar: A mostra reúne apenas quatro obras originais do escultor francês (todas vindas da Pinacoteca do Estado de São Paulo), que se somam a 10 réplicas em resina autorizadas pelo Museu Rodin, de Paris (pertencentes ao acervo da empresa mineira Vallourec). Mesmo assim, a visita vale pela possibilidade de se conhecer o processo criativo do artista, mostrado em 35 fotografias — algumas vindas do Museu Rodin e outras do acervo da Pinacoteca paulista.
Até 5/11. Terça a sábado, das 9h às 19h. No Espaço Cultural Marcantonio Vilaça do Tribunal de Contas da União (SAFS, Quadra 4, Lote 1).

Embarque de Bananas (óleo sobre tela, 1957)

Djanira – Cronista de Ritos, Pintora de Costumes
Por que visitar: A fluminense Djanira da Motta e Silva (1914-1979) é uma das mais importantes artistas brasileiras do século 20. Fez de seus quadros espécie de crônica do cotidiano brasileiro, retratando em cores vibrantes pescadores, mineiros, trabalhadores do campo, mulheres rendeiras e santos. Esta mostra é bastante representativa de seu trabalho, reunindo cerca de 120 obras produzidas entre 1940 e 1979 (duas delas nas fotos acima e no alto da página)
Até 18/9. Terça a sexta, das 10h às 19h; sábados e domingos, das 12h às 18h. No Museu Correios (Setor Comercial Sul, Quadra 4, Bloco A).

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Horizontes da Arte na América Latina e Caribe
Por que visitar: Convenhamos, para grande parte de nós brasileiros, é mais fácil identificar a obra de um artista europeu do que de algum latino-americano ou caribenho. A mostra promovida a partir da Embaixada do México tenta diminuir a distância até nossos vizinhos reunindo mais de 60 obras de 19 países, entre pinturas, gravuras e desenhos. Os mexicanos Diego Rivera e Gerardo Murillo (obra acima), o uruguaio Rafael Damiani e a brasileira Tomie Ohtake são alguns presentes.
Até 24/10. Quarta a segunda, das 9h às 21h. Na Galeria 3 do Centro Cultural Banco do Brasil (Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2, Lote 22).

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Still Life
Por que visitar: Para ver de perto a impressionante técnica da artista plástica paulista Adriana Rocha. Seus desenhos são feitos com lápis nº 8, mais macio e gorduroso, sobre papel. Os efeitos de luz e sombra, alcançados com o uso de algodão e borracha. O algodão cria o efeito de névoa, a borracha ilumina o desenho. Adriana ainda se utiliza da fotografia. A mistura de uma e outra linguagem é chamada de “técnica mestiça”.
Até 27/8. Segunda a sexta, das 12h às 19h; sábados, das 12h às 17h. Na Referência Galeria de Arte (205 Norte, Bloco A, Sala 9).

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Transborda Brasília
Por que visitar: Montada a partir de concurso que envolve os mais representativos artistas visuais em atividade no Distrito Federal no momento (o Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea), a exposição é excelente amostra da atual produção artística na capital federal. Dos 20 selecionados e em exibição, três foram escolhidos e contemplados com prêmios aquisição e bolsas de estudo. O anúncio dos vencedores foi feita na terça-feira (16/8): Antônio Obá, com “Atos da Transfiguração”, Coletivo Dueto DuplaPlus, com “Sabia que Dentro de Meu Ouvido Moram Outras Três Pessoas?!” — os dois performances — e Virgílio Neto, com a obra  sem título, desenho políptico (foto acima).
Até 21/8 (domingo). Terça a domingo, das 9h às 21h. Na Galeria Vitrine da Caixa Cultural (Setor Bancário Sul, Quadra 4, Lotes 3 / 4).

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