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Coletivo Coletores faz exposição com projeções no Museu da República

O Coletivo Coletores está com 250 obras em exposição, sendo algumas deles projetadas na parte externa do Museu Nacional da República

atualizado

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Divulgação
Museu da República com intervenção do Coletivo Coletores - Metrópoles
1 de 1 Museu da República com intervenção do Coletivo Coletores - Metrópoles - Foto: Divulgação

O Coletivo Coletores está completando 15 anos em 2023 e celebra o momento com a mostra Signos de Resistência, Bordas da Memória. A exposição pode ser vista no Museu Nacional da República, em Brasília, com mais de 250 obras dos artistas e projeções artísticas na área externa do local.

Formado por Toni Baptiste e Flávio Camargo, dois artistas multimídias, o Coletivo Coletores traz o rearranjo de signos, ícones e memórias de resistência que compõem tecidos urbanos e sociais em suas obras. Na capital da República, o conjunto exibido conta com 50 artes inéditas e fica disponível até 10 de setembro.

“Acreditamos que pontuar esses temas que fazem parte da história e da identidade brasileira casariam muito bem com o Museu Nacional da República, que se encontra no coração do poder do Brasil. Por esta ótica, consideramos que Brasília seria um bom lugar para começar um movimento de mudança acerca das temáticas abordadas.”

Toni Baptiste
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Com curadoria da arquiteta Aline Ambrósio, a exposição busca recontar a história do Brasil através de memórias apagadas e de suas contradições hegemônicas.

“O conjunto de obras trará destaque para ícones e territórios do Brasil que foram apagados ou esquecidos, a exemplo da figura de Tebas, primeiro arquiteto negro do país, e ainda a história por trás das Igrejas dos Homens Pretos e de diferentes líderes sociais que foram perseguidos ou assassinados e se tornaram símbolos nacionais e internacionais na luta pela igualdade racial, pelos direitos humanos e pela vida”, explica a curadora.

Coletivo Coletores

Formado em 2008, em São Paulo, o Coletivo Coletores tem como proposta pensar as cidades como meio e suporte para suas ações, utilizando diferentes linguagens visuais e tecnológicas discutindo temáticas ligadas às periferias globais, apagamentos históricos e culturais e o direito à cidade.

“Arte urbana e arte pública são, para nós, formas essenciais de se pensar a sociedade. Acreditamos na democratização do acesso à arte e muitas vezes o primeiro contato de públicos diversos com a arte é justamente através de ações que acontecem na cidade”, explica Flávio.

Em sua maioria, os trabalhos de Toni Baptiste e Flávio Camargo iniciam com uma pesquisa histórica, documental e estética, e resultam em uma produção que ressignifica espaços arquitetônicos e monumentos históricos, como é o caso do Museu Nacional da República.

A exposição

No Museu Nacional da República, a mostra foi organizada em seis núcleos. Ícones da resistência, Bandanas-Bandeiras, Arquitetura: Territórios de Memória, Palavricidade, Costurando Bordas e Percursos Insurgentes.

“Temos instalações, vídeo arte, performance, pintura, animação, esculturas e obras multimídia. Nós destacamos a obra Nego, que é uma vídeo performance, e a obra Ibeji. Ambas são apresentadas com vídeo mapping, ressignificando a arquitetura do Museu”, conta Toni.

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