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Cirque du Soleil: artistas brasileiros se emocionam com turnê no país

O espetáculo Ovo fica em cartaz no Ginásio Nilson Nelson (Eixo Monumental) até o dia 13 de abril

atualizado

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Cirque du soleil RED
1 de 1 Cirque du soleil RED - Foto: Divulgação

“Esse espetáculo tem o DNA do Brasil”. É o que afirma Neiva Nascimento, artista capixaba que dá vida à joaninha Lady Bug, uma das protagonistas de Ovo, do Cirque du Soleil, que desembarca na capital federal nesta sexta-feira (5/4) e fica em cartaz até o dia 13 de abril, no Ginásio Nilson Nelson (Eixo Monumental).

A trapezista tem razão. Das coreografias e composições de Deborah Colker, passando pela trilha sonora do carioca Berna Ceppas até os quatro brasileiros que compõem o elenco. O toque brasileiro está em todos os detalhes do show. Para Neiva, a principal beleza da produção — vista por mais de 5 milhões de pessoas ao redor do mundo — são as reflexões sobre aceitação e respeito à diversidade. “Falar sobre inclusão social em um período como esse que o Brasil está vivendo é simbólico”, ressalta.

Hoje com 43 anos, Neiva esperou por 10 anos a oportunidade de encenar um dos espetáculos da companhia canadense. “Quando fui chamada para fazer Ovo mal acreditei, foi a realização de um sonho”, conta. Filha de uma trapezista e de um palhaço, a intérprete da joaninha do Cirque du Soleil respira o ar circense desde a infância. “Fazer essa turnê no Brasil no ano em que o espetáculo completa 10 anos de estrada é muito significativo para mim, resgata muitas memórias de criança. Me emociona”, completa.

O sentimento de estar “em casa” é compartilhado pela contorcionista Aruna Bataa. Apesar de ter nascido na Mongólia, a artista foi criada em Santa Catarina e garante não há plateia do mundo que se compare a brasileira. “O público interage mais, responde na mesma hora aos nossos estímulos. Para nós é muito bom”, explica Bataa.

 

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Bastidores
Criado em 2009, as primeiras apresentações de Ovo eram realizadas em tendas. Desde 2015, porém, o show passou a acontecer em arenas e ginásios, para comportar o palco de quase 13 metros de diâmetro, como o montado no Nilson Nelson. Para dar conta de um projeto tão grandioso são necessários aproximadamente 400 profissionais: 100 do próprio Cirque e 300 do staff local.

Em cena, 50 artistas de 14 países contam a trama de amor entre um inseto estrangeiro que chega a uma comunidade e se apaixona pela joaninha fabulosa, despertando ciúmes e invejas nos demais bichos. Os organizadores esperam receber um público de cerca de 6 mil pessoas por sessão.

 

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