Scorsese no CCBB: 5 filmes pouco óbvios do diretor para ver na mostra
Autor de clássicos como Taxi Driver (1976) e Touro Indomável (1980) também assinou diversas outras obras que merecem mais atenção do público
atualizado
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O diretor Martin Scorsese ganha uma retrospectiva no Brasil via circuito de CCBBs (Centro Cultural Banco do Brasil), com exibição de 33 filmes, entre longas, curtas e documentários. Em Brasília, as sessões começam nesta terça (12/2) e seguem até 10 de março. Ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).
Aos 76 anos, o nova-iorquino tem uma das carreiras mais celebradas da história do cinema, graças a clássicos como Taxi Driver (1976), Touro Indomável (1980) e Os Bons Companheiros (1990). Apesar da fama, só ganhou o Oscar uma vez e tardiamente, por Os Infiltrados (2006).
O novo trabalho dele, The Irishman, deve ser lançado em outubro pela Netflix. A mostra em sua homenagem representa uma oportunidade para conhecer títulos menos óbvios assinados pelo cineasta.
Scorsese é bem mais do que um cronista da experiência ítalo-americana nos EUA ou um contador de histórias da máfia. Sua obra documental, por exemplo, percorre desde figuras do mundo da música, como Bob Dylan e George Harrison, ao próprio cinema, com detalhados passeios pela cinematografia americana e italiana.
Abaixo, o Metrópoles elenca cinco filmes pouco óbvios do diretor para assistir na mostra:
alice não mora mais aqui warner bros
Alice Não Mora Mais Aqui (1974). Drama que deu o Oscar de melhor atriz a Ellen Burstyn – então conhecida por O Exorcista (1973) –, o filme acompanha a jornada de uma mulher, Alice Hyatt, e seu filho de 12 anos após a morte do marido. Ela decide mudar de cidade e retomar a carreira de cantora, abandonada quando se casou Warner Bros./Divulgação
the band last waltz united artists
The Last Waltz: O Último Concerto de Rock (1978). Um dos melhores registros de shows já filmados, o longa documenta a apresentação vendida como a despedida da The Band. Músicas e conversas de bastidores entram na mira das lentes de Scorsese. Amigos do grupo, como Bob Dylan, Neil Young, Joni Mitchell e Eric Clapton, participaram da performance United Artists/Divulgação
o rei da comédia
O Rei da Comédia (1982). Das nove colaborações entre De Niro e Scorsese, esta é uma das que mais merecem atenção dos cinéfilos. Com uma câmera curiosamente discreta e observadora – algo raro para o diretor –, o cineasta segue um alucinado aspirante a humorista que chega ao ponto de sequestrar seu maior ídolo (vivido por Jerry Lewis) para conseguir uma oportunidade na televisão Divulgação
depois de horas warner bros
Depois de Horas (1985). Em meio à frustração de não conseguir realizar A Última Tentação de Cristo – Scorsese concretizaria o projeto no fim da década e por outro estúdio –, o diretor voltou-se para a comédia a partir do roteiro de Joseph Minion, então um universitário de cinema. Griffin Dunne (de Um Lobisomem Americano em Londres) interpreta um jovem yuppie nova-iorquino às voltas com um encontro romântico noturno destinado ao fracasso Warner Bros./Divulgação
vivendo no limite
Vivendo no Limite (1999). Única e potente colaboração entre Nicolas Cage e Scorsese. Ao longo de três madrugadas, o ator vive um paramédico atormentado pelas vidas que não conseguiu salvar durante seus extenuantes turnos de trabalho em Manhattan. O grande elenco também é composto por nomes como Patricia Arquette, John Goodman e Ving Rhames Divulgação
Mostra Scorsese
De terça (12/2) a 10 de março, no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB (Setor de Clubes Sul, trecho 2, lote 22, 61 3108-7600). Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada). Programação completa no site oficial. A classificação indicativa varia de acordo com os filmes
