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Sam Raimi usa experiência com terror e heróis em novo Doutor Estranho

O diretor, que ganhou muita projeção no filmes do Homem-Aranha de Tobey Maguire, comanda Doutor Estranho no Multiverso da Loucura

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Dave J Hogan/Getty Images
Sam Raimi, diretor de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
1 de 1 Sam Raimi, diretor de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura - Foto: Dave J Hogan/Getty Images

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, novo e aguardado filme do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), estreia nesta quinta-feira (5/5). A expectativa é que o Multiverso, elemento que vem aparecendo nos longas e séries da Marvel, ganhe ainda mais explicações: e o motivo do otimismo também está na direção, que será do experiente Sam Raimi.

Os novatos no mundo dos heróis cinematográficos podem não reconhecer o nome do diretor imediatamente (mas, graças ao sucesso de Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa, ele voltou a ficar em evidência). Sam Raimi é um dos precurssores da mais recente onda de quadrinhos nas telonas, tendo conduzido a trilogia do Homem-Aranha, de 2002 a 2007.

Em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, o público viajará para o desconhecido com o personagem principal, que será apresentado a novos aliados místicos e terá apoio de personagens queridos, como Wanda, a Feiticeira Escarlate.

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“Foi um filme muito inteligente e interessante. Eu adorei como eles deram um gostinho do pensamento e religião orientais combinados com a imagem do super-herói. Achei único e gostei muito. Então, quando essa oferta chegou, pensei que seria um desafio muito bom. Fazia muito tempo que eu não fazia um filme de super-herói e eu me perguntava se ainda conseguiria fazer. Só isso já era motivo suficiente”, comentou Sam Raimi.

Trajetória

Mesmo muito associado aos filmes do Homem-Aranha de Tobey Maguire, Sam Raimi tem uma carreria de prestígio em Hollywood.

O primeiro longa-metragem dele foi Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio (1981). O longa trata de cinco amigos que viajam para uma cabana na floresta, onde, sem saber, liberam posses demoníacos. A produção teve duas sequências: Uma Noite Alucinante 2 (1987) e Uma Noite Alucinante 3 (1992).

Tendo experiência com terror, o diretor ficou animado quando o produtor Kevin Feige, o todo-poderoso do mundo Marvel, anunciou que queria trazer alguns elementos do gênero para Doutor Estranho no Multiverso da Loucura.

“Eu amo me aventurar no terror. Sempre foi um aspecto divertido para mim na criação de filmes”, constatou o cineasta. “Além disso, estou eu me interesso pelo Doutor Estranho como personagem porque ele é um mágico. Quando criança, eu era mágico em festas infantis e casamentos e coisas desse tipo. Gostava muito da ideia de criar uma ilusão. Então, um super-herói que é um ilusionista e um mágico é particularmente interessante”, analisou Raimi.

Em 1990, o diretor entrou no mundo dos hérois com Darkman: Vingança sem Rosto. O filme narra as aventuras de Peyton Westlake, um cientista que descobriu uma maneira de produzir pele sintética, mas que se degrada após cerca de uma hora de exposição à luz. Quando gangsters o atacam e ele é queimado e dado como morto, Peyton, também conhecido como Darkman, parte em busca de vingança, utilizando sua habilidade de assumir a aparência de qualquer um.

Outros títulos da carreira de Sam Raimi como diretor incluem Rápida e Mortal (1995), Um Plano Simples (1998), Por Amor (1999) e O Dom da Premonição (2000).

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