metropoles.com

Pelé quis estrelar filme com Chaves, mas comediante recusou convite

Pelé morreu nesta quinta-feira (29/12), aos 82 anos. Robérto Gómez Bolaños detalhou conversa com Rei do Futebol em biografia

atualizado

Compartilhar notícia

Instagram/Reprodução
À esquerda, Roberto Gómez Bolaños como Chaves; à direita, Pelé, sem camisa, no Estádio Azteca - Metrópoles
1 de 1 À esquerda, Roberto Gómez Bolaños como Chaves; à direita, Pelé, sem camisa, no Estádio Azteca - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

“Teria sido melhor ir ver o filme do Pelé!”. Esta frase icônica de Chaves, traduzida para o português, resume a proximidade entre a série mexicana e o Rei do Futebol, que morreu nesta quinta-feira (29/12). Há 30 anos, Pelé e Chaves quase se uniram em um filme, mas o comediante rejeitou a proposta.

Em sua autobiografia, Roberto Gómez Bolaños (1929-2014) relembrou o dia em que recebeu uma ligação inusitada do Brasil. Ele dirigia a novela Milagro y Magia, da rede Televisa, quando atendeu ao telefone seu ídolo no futebol.

0

“‘Hola, Chaves’, me disse o ‘Rei’, usando o nome brasileiro de El Chavo del Ocho [título original do humorístico]. Como está?”, contou Bolaños no livro Sin Querer Queriendo Memorias, lançado em 2006.

“Na sequência, ele me detalhou o motivo de sua ligação: queria que filmássemos um longa-metragem compartilhando créditos, mas havia um inconveniente que nos impediria de realizar o projeto: ele queria que eu atuasse caracterizado como Chaves”, escreveu o comediante.

Bolaños explicou a Pelé que havia decidido nunca levar Chaves para o cinema. “É um produto para televisão e ali deve permanecer”, sentenciou.

Entre os motivos para nunca produzir um filme do Chaves, estavam o tamanho reduzido da vila e a morte de integrantes do elenco, como Ramón Valdés, o Seu Madruga, em 1988, três anos antes da ligação do Rei do Futebol.

Além disso, Bolaños achava “grotesco” se ver na tela gigante como o garoto que se esconde no barril. Em resumo. Pelé, que contracenou com Sylvester Stallone e Os Trapalhões, não conseguiu a “tabelinha” com Chaves.

Bolaños, que nunca conheceu Pelé pessoalmente, guardava com carinho e orgulho a conversa com o ídolo mesmo, embora tivesse sido por razões mercadológicas.

O filme provavelmente teria a participação do apresentador Gugu Liberato, que já se aventurava como empresário. Na época, ele havia comprado filmes inéditos de Bolaños (porém só um foi dublado) e viajou ao México para entrevistá-lo.

Em 2011, na sua última entrevista ao Brasil, Roberto Gómez Bolaños recebeu das mãos de Ratinho uma camisa da Seleção Brasileira autografada por Pelé: “Ao rei do humor, Chespirito, do amigo Rei Pelé”. Assista abaixo:

O Grupo Chespirito, que administra o legado de Bolaños, publicou uma foto de Pelé na final da Copa do Mundo de 1970, realizada no México: “Nosso coração vai com ele”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?

Notificações