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Morre cineasta brasiliense André Luís da Cunha aos 53 anos

André Luís da Cunha é cineasta e fotógrafo morreu na noite de segunda-feira (30/1) e será velado na tarde desta terça (31/1)

atualizado

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Foto: Reprodução
homem com chapéu segura oculos escuros na testa enquanto olha para tela - metrópoles
1 de 1 homem com chapéu segura oculos escuros na testa enquanto olha para tela - metrópoles - Foto: Foto: Reprodução

O cineasta e fotógrafo brasiliense André Luís da Cunha morreu na noite de segunda-feira (30/1), aos 53 anos. Ele será velado e sepultado na tarde desta terça-feira (31/1), na unidade da Asa Sul do cemitério Campo da Esperança. André Luís da Cunha deixa três filhos.

No legado cinematográfico, André deixa mais de 50 curtas e longas-metragens assinados por ele. Entre documentários e produções ficcionais, ele conquistou oito prêmios em festivais de cinema, quatro deles no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

No Instagram, a produtora cultural Rita Andrade lamentou a morte do colega. “Não tenho palavras para dizer o quanto estou triste. Ele deixa sua marca no cinema de Brasília. Não se conta a história do cinema brasiliense sem citar seu nome! Ele faz parte dessa história!”

Legado de André Luís da Cunha

Outros nomes do cinema brasiliense que dividiram espaço com Cunha conversaram com o Metrópoles e lembraram a importância do cineasta para a criação das políticas públicas voltadas para o audiovisual no Distrito Federal. “Ele teve uma participação importantíssima nessa construção das políticas de ajuda, de apoio à produção de cinema, na elaboração do Prêmio Câmara Legislativa. André foi um cara essencial para tudo isso”, analisa o diretor de fotografia André Lavenère. 

Ele também reforçou que André Luís da Cunha era “um cara extremamente competente” em todas as áreas que trabalhava e que foi essencial para o bom desenvolvimento do cinema local. Além disso, ressaltou que ele era “um cara excepcional como amigo, como irmão, como parceiro de tudo”. 

Quem também ressaltou as qualidades profissionais do cineasta foi Iberê Carvalho. André foi diretor de fotografia de dois projetos dele: o curta infantil Procura-se e o documentário Maria Lenk – A Essência do Espírito Olímpico.

“Em ambos ele não se limitou ao trabalho de diretor de fotografia, foi um grande parceiro, muito generoso como era em todos os projetos que se envolvia. Ele sempre fazia questão de se envolver com todo o processo para garantir que o filme ficasse o melhor possível e ajudando nessa jornada do diretor, que é muitas vezes muito solitária”, lembrou Iberê.

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