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Crítica: Pânico VI honra legado de Ghostface com cenas violentas

O novo filme do Pânico presta uma homenagem ao legado construído pelo Ghostface, com muito mais violência e atuações de tirar o fôlego

atualizado

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Foto colorida do filme Pânico 6 - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do filme Pânico 6 - Metrópoles - Foto: Divulgação

Pânico 6 chega aos cinemas, nesta quinta-feira (8/3), e traz muito mais do que morte e sangue. Com muitas cenas plásticas e cheias de violência, esta nova sequência traz a melhor versão do Ghostface. Para os amantes da franquia, trata-se de uma obra que explora o legado deixado por um dos assassinos mais famosos das telonas.

O terror chega para mudar o universo do Ghostface. Isso porque o filme é muito brutal, sanguinário e com muitos jorros de sangue – é até capaz de você até ser atingido na sala de cinema. Por conta disso, essa nova sequência tem classificação indicativa para maiores de 18 anos.

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Para você que se apegou aos personagens dos filmes anteriores, o elenco vai te deixar ainda mais animado. Isso porque Melissa Barrera (Sam Carpenter), Jasmin Savoy Brown (Mindy), Mason Gooding (Chad), Jenna Ortega (Tara), Hayden Panettiere (Kirby) e Courteney Cox (Gale) estão de volta para a atual sequência. Há ainda aqueles personagens que foram adicionados e somaram muito mais talento ao filme.

Uma coisa muito importante de pontuar é a atuação de todos eles, em especial a de Melissa, que passa toda a emoção da personagem apenas com o olhar. Jenna Ortega – vinvendo o auge após Wandinha – também está muito bem e brilha na produção.

Novidades de Pânico VI

Essa nova história traz os quatros sobreviventes dos acontecimentos de Woodsboro. Tara tenta retomar a vida e vai para faculdade, enquanto Sam, a irmã mais velha, tenta protegê-la a qualquer custo. Chad e Mindy também continuam na luta para sobreviver.

Se você está esperando aqueles jumpscares, que são comuns em filmes deste gênero, eu vou te falar que isso ficou de lado. É claro que ainda há um ou outro, o que é inevitável. Entretanto, a história e o legado do Ghostface são muito maiores do que as comuns cenas dos slashers. A trilha-sonora, como sempre, é de suma importância: fica um pequeno spoiler, tem a música tema de Peaky Blinders (Netflix).

O filme utiliza a metalinguagem e convida o telespectador a entrar na trama, que mais é um quebra-cabeça robusto sobre os acontecimentos. A ação está presente no longa do primeiro ao último momento. É como se a gente ficasse relembrando de tudo o que aconteceu na saga, de todo o legado deixado pelo famoso assassino, do primeiro filme até aqui.

O lado ruim dos filmes de terror, na minha visão, são sempre os mesmos: acontecimentos que não fazem muito sentido, como ser atingido por uma facada e continuar lutando, além da previsibilidade de acontecimentos.

O filme de Tyler Gillett e Matt Bettinelli-Olpin cumpre muito bem o seu papel e faz com que o sexto seja o melhor da série, com muito mais mortes, cenas de terror que empolgam e são muito caprichadas. E para você que é viciado no Ghostface, vai uma novidade: os diretores já falaram sobre uma nova sequência e pode ser que venha Pânico 7 por aí, por que não?

Avaliação: Excelente

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