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Crítica: O Parque dos Sonhos diverte ao explorar o imaginário infantil

Cores vibrantes, personagens divertidos e uma temática original prometem divertir crianças e arrancar risadas dos adultos

atualizado

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Paramount Animation/Divulgação
WONDER PARK tells the story of a magnificent amusement park where the imagination of a wildly creative girl named June comes alive.
1 de 1 WONDER PARK tells the story of a magnificent amusement park where the imagination of a wildly creative girl named June comes alive. - Foto: Paramount Animation/Divulgação

Com um objetivo muito claro, a animação O Parque dos Sonhos procura brincar com o imaginário do público alvo: as crianças. De enredo divertido, o filme infantil consegue arrancar risadas e sorrisos do espectador. No entanto, peca na falta de originalidade, que fica restrita ao tema central da obra, quando a imaginação da jovem e sonhadora June ganha vida e faz surgir Wonderland. A película estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (14/3).

O longa-metragem narra a infância de June, personagem principal. Junto da mãe, a menina cria, imagina e cuida da Wonderland — um parque de diversões idealizado pelas duas. O local é administrado por animais encantados falantes e cada um deles tem sua função dentro do espaço.

O macaco Peanut é o visionário criador dos brinquedos, o urso Boomer, por sua vez, é responsável por dar as boas-vindas aos visitantes do parque. Gus e Cooper, os gêmeos castores, cuidam da manutenção dos aparelhos e o porco-espinho Steve é o chefe de segurança da unidade. A javali Greeta é o “elo” que mantém o grupo unido.

Dentre os personagens citados, Boomer e Steve se destacam dentro do longa e arrancam boas risadas do público. O primeiro por ser um urso que sofre com “distúrbio de hibernação” e dorme nos momentos mais impróprios da narrativa. Já o porco-espinho além de inseguro e atrapalhado, esconde uma paixão por Greeta.

June e mãe, no entanto, são obrigadas a se distanciar, quando a principal apoiadora da sonhadora garotinha precisa deixar a casa onde mora para tratar de uma doença grave. A administração do parque de diversões imaginário, então, é colocada em risco e o lugar começa a sofrer com o abandono de seus criadores, que dá margem para o surgimento de uma força maligna: a “escuridão”.

Outro destaque fica por conta dos vilões originais da película, os “zumbis miquinhos”. Macaquinhos de pelúcia das lojas de souvenirs da Wonderland tomados pelo espírito da escuridão e com um o objetivo de destruir o lugar em que June, a mãe e os animais falantes lutaram para erguer.

Para quem gosta de enredos fantasiosos, animais falantes e parque de diversões, o filme é um prato cheio. Mas se você preza por realismo, mesmo em animações infantis, este filme segue na contramão da ideia. O longa explora ao máximo a “licença poética”, onde tudo pode, independentemente de fazer ou não sentido.

Músicas autorais contribuem ainda mais para tornar a animação divertida. As cores vibrantes que saltam aos olhos do espectador, por sua vez, tornam Parque dos Sonhos uma boa pedida para os fãs de filmes 3D. Mais uma prova de que o gênero da animação é um dos poucos capazes de se acertar com o uso da tecnologia.

Avaliação: Bom

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