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Crítica: Como se Tornar um Conquistador mostra a crise de um casanova

Primeiro longa do ator Ken Marino, comédia acompanha as aventuras amorosas de um quarentão interessado em idosas ricas

atualizado

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Paris Filmes/Divulgação
Salma Hayek and Eugenio Derbez como se tornar um conquistador
1 de 1 Salma Hayek and Eugenio Derbez como se tornar um conquistador - Foto: Paris Filmes/Divulgação

Comédia americana voltada para o público latino, “Como se Tornar um Conquistador” junta elementos do humor escatológico típico dos filmes atuais com trama de novela mexicana. O latin lover do título original se vê forçado a viver de modos simples após ser chutado pela ricaça com quem foi casado por 25 anos.

Maximo (Eugenio Derbez) jamais quis ganhar a vida trabalhando. Assim que chegou à maioridade, tratou de conquistar o coração de uma senhora rica para garantir um futuro de muitos luxos e poucos esforços.

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Solteiro e com o relógio biológico acusando mais de 40 anos, o casanova precisa repensar a vida morando com a irmã caçula, Sara (Salma Hayek), viúva, arquiteta em ascensão e mãe de Hugo (Raphael Alejandro). O plano, porém, continua o de sempre: fisgar uma idosa endinheirada.

Ator de boas comédias como “Faça o que eu Digo, Não Faça o que Eu Faço” (2008), Ken Marino estreia na direção com “Como se Tornar um Conquistador”. Era inevitável, portanto, que ele carregasse para o filme algumas das experiências que viveu do outro lado da câmera, como o gosto pela comédia de esquetes.

Como se tornar… uma pessoa melhor
Com a exceção de uma ou outra cena realmente engraçada envolvendo o “garimpo” de Maximo – o mergulho na piscina após uma depilação com cera preta merece a risada –, a comédia parece funcionar melhor quando os coadjuvantes invadem a trama principal.

Kristen Bell faz uma louca por gatos que trabalha como gerente de uma loja de frozen yogurt, um dos destinos profissionais fracassados de Maximo. Ele também tenta se colocar no mercado ao procurar os irmãos fitness e brigões Scott (Rob Riggl) e Nick (Rob Huebel), que vendem anúncios adesivos para carros.

“Como se Tornar um Conquistador” aos poucos vira um filme preguiçoso e formulaico quando usa a comédia para ensinar uma ou duas coisas (a Maximo e ao público) sobre se importar com os outros. Pílulas de sabedoria e comédia adulta definitivamente não combinam.

Avaliação: Regular

Veja horários e salas de “Como se Tornar um Conquistador”

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