metropoles.com

Crítica: “Animais Fantásticos e Onde Habitam” expande universo bruxo

Escrito por J.K. Rowling, autora de “Harry Potter”, “Animais Fantásticos e Onde Habitam” narra as aventuras de um especialista em criaturas

atualizado

Compartilhar notícia

Warner Bros./Divulgação
Animais Fantásticos, filme
1 de 1 Animais Fantásticos, filme - Foto: Warner Bros./Divulgação

“Animais Fantásticos e Onde Habitam” parece cumprir com eficiência uma ambição da escritora (e agora roteirista) J.K. Rowling: expandir o universo de Harry Potter para além dos muros de Hogwarts e das contendas entre discípulos e mestres.

Ambientada sete décadas antes da saga do bruxinho, a nova franquia troca o Reino Unido por Nova York, nos Estados Unidos. Os bruxos já vivem secretamente na clandestinidade e no anonimato: a discrição é necessária para evitar conflitos e até guerras com os trouxas – nós, os seres humanos “normais”. Já saiba de antemão: o nome de Harry Potter sequer é citado no filme.

Atenção para possíveis spoilers!

Até outro dia, Newt Scamander (Eddie Redmayne) era apenas o autor do livro “Animais Fantásticos”, citado em “A Pedra Filosofal”. Agora, ele é o herói da vez: viaja para Nova York em busca de um espécime raro.

Lá, porém, precisa se envolver com os bruxos locais para conter uma ameaça invisível: um ser abstrato, em forma de uma fumaça escura, que assassina trouxas e pode expor toda a comunidade de feiticeiros. De alguma maneira, a criatura inspira conexões com o temido Grindelwald (Johnny Depp), que acaba de escapar da prisão.

O universo bruxo expandido: Nova York e bichos estranhos 
David Yates, diretor de quatro filmes da franquia Harry Potter, consegue fazer essa difícil transição do mundo infanto-juvenil e escolar do bruxinho para a escala urbana e adulta de “Animais Fantásticos”. Ainda assim, a conexão a um universo já conhecido deixa tudo levemente familiar, com um claro interesse de arrebanhar fiéis e formar novos fãs.

Espere, então, um visual de tonalidades sombrias e uma modulação de sentimentos (do sombrio à comédia pastelão, passando pelo surreal). Algo bem na linha de Harry Potter. O desfile de novos personagens vai de Graves (Colin Farrell), figura do alto-escalão da “bruxandade”, às irmãs Goldstein (Katherine Waterston e Alison Sudol), aliadas de Scamander.

Enquanto os bruxos empunham varinhas para evitar tragédias, quem rouba a cena é um trouxa: o divertido homem comum Jacob Kowalski (Dan Fogler), que se envolve sem querer com Scamander e acaba virando um coadjuvante de dupla função. Ajuda os feiticeiros e serve de alívio cômico.

“Animais Fantásticos” funciona como um abre-alas simpático de uma franquia que já nasce secundária e derivativa. Não surpreende nem decepciona.

Avaliação: Bom

Veja horários e salas de “Animais Fantásticos de Onde Habitam”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?