Aliens tentam dizimar a raça humana (mais uma vez) em “A 5ª Onda”
Em mais uma adaptação literária destinada ao público adolescente, Chloë Grace Moretz procura salvar a família e os amigos dos extraterrestres
atualizado
Compartilhar notícia
Adaptação do livro homônimo do norte-americano Rick Yancey, o filme “A 5ª Onda” narra história sobre uma série de ataques alienígenas contra o planeta Terra. Na ficção, a primeira onda de ataques retira a eletricidade do planeta. Na segunda, um tsunami gigantesco mata 40% da população. Na terceira, os pássaros transmitem um vírus que mata 97% das pessoas que resistiram às ofensivas anteriores. Na quarta, os próprios alienígenas se infiltram entre os humanos, espalhando a dúvida entre todos.
O enredo do segundo filme do diretor J. Blakeson (o primeiro, “The Disappearance of Alice Creed”, é inédito por aqui) poderia soar interessante se não fosse tão batido. O longa parece uma mistura de “Independence Day” (1996), “Sinais” (2002) e da trilogia “Jogos Vorazes” com outros títulos apocalípticos cuja grande preocupação, no fim das contas, é salvar a família, os amigos e os Estados Unidos da América.
A fórmula ultrapassada ganha um pouco mais de emoção com a chegada da quinta onda mas, ainda assim, insuficiente para salvar o filme. Somado a isso, há atuações inexpressivas e um clima de romance (constrangedor) de Cassie Sullivan (Chloë Grace Moretz) com seus pretendentes. Os encontros e desencontros amorosos da protagonista podem servir para entreter o público adolescente, mas se mostram desnecessários para o público adulto.
O desfecho fica em aberto para possíveis sequências. Se essa for a ideia dos produtores, que ao menos invistam numa tecnologia 3D para dar mais emoção ao público.
Avaliação: Regular
Veja salas e horários de “A 5ª Onda”.