Abertura do 55ºFestival de Brasília tem protesto pela democracia

A noite também foi marcada pela homenagem ao diretor Jorge Bodanzky

atualizado 15/11/2022 14:38

Secretário de Cultura do DF, Bartolomeu Rodrigues, e o diretor Jorge Bodanzky PCCaveira/Divulgação

A primeira noite do 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foi marcado pela homenagem ao diretor Jorge Bodanzky e por críticas aos regimes autoritários.

Bodanzky, de 79 anos, é diretor de grandes obras do cinema nacional e será o homenageado desta edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que se encerra no dia 20 de novembro.

O cineasta recebeu uma medalha por sua obra, lembrando da força de resistência contra o regime ditatorial que o festival e a Universidade de Brasília (UnB), berço do evento, representaram. Em seguida foram agraciados o crítico, pesquisador e curador Hernani Heffner, com a medalha Paulo Emílio Salles Gomes; e o técnico cinematográfico Manoel Messias Filho, com a distinção da Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (ABCV).

Antes de exibição de Mato Seco em Chamas, filme do ceilandense Adirley Queirós e de Joana Pimenta, que marcou a abertura do evento, o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues, fez um discurso inaugural.

Ele parafraseou Gal Costa em sua fala. “É preciso estar atento e forte”, comentou, ao se referir a movimentos antidemocrátivos. Por fim, encerrou: “Ditadura nunca mais”.

Além de Mato Seco em Chamas, a noite teve a exibição do curta Big Bang e Ave Maria.

Confira a programação completa aqui. 

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