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Você viu a Nina? Cachorra se assusta com fogos e some no Lago Oeste

Vira-lata de grande porte tem pelos na cor bege e está desaparecida desde a passagem de ano, após fogos de artifício. Família pede ajuda

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Cachorra se assusta com fogos e some no Lago Oeste
1 de 1 Cachorra se assusta com fogos e some no Lago Oeste - Foto: Arquivo pessoal

A cachorra de estimação de uma família se assustou com fogos de artifício do réveillon, fugiu e desapareceu no Lago Oeste. Nina, uma vira-lata de grande porte e cor bege, está sendo procurada pelos cuidadores, que sentem a ausência da companhia dos últimos quatro anos.

A cadela faz parte da família desde 2018. Ela foi adotada pelo aposentado e proprietário da chácara, Edemilvio Barbosa, 75 anos. Na passagem do dia 31 para o dia 1º, ela se assustou com o barulho.

“Foram muitos fogos nos arredores na hora da virada. Ela certamente se espantou com os estrondos e correu sem rumo. Quando nos demos conta, não a encontramos mais”, lamenta Edemilvio. Ele diz que procura Nina desde a madrugada do dia 1º. “Mas nenhum sinal dela até agora.”

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Vira-lata foi adotada pela família há 4 anos
Informações sobre Nina podem ser enviadas para (61) 99882-3344
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Nina é companhia de Edemilvio Barbosa, 75 anos

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Vira-lata foi adotada pela família há 4 anos

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Informações sobre Nina podem ser enviadas para (61) 99882-3344

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A família pede ajuda em grupos de WhatsApp e toda informação sobre o possível paradeiro dela pode ajudar. Uma das netas de Edemilvio, a estudante Isabela Moraes, 19, compartilhou o número de telefone para quem tiver visto Nina. O telefone é (61) 99882-3344.

“É um absurdo a insensibilidade das pessoas que insistem em soltar fogos sem se preocupar com os animais. A Nina está fazendo muita falta, ela é parte da família e deve estar por aí assustada e triste como nós”, comentou a estudante. A cadela é uma das alegrias dos seis netos de Barbosa, que praticamente todo fim de semana vão até a chácara.

Outra companhia dela é Pipoca, outro vira-lata da chácara, também adotado. A família conta que ele corre para o portão a cada barulho que ouve na rua, na esperança de ver Nina de volta.

Perigo de fogos

Esse não é um caso isolado de ocorrências causadas por fogos de artifício. Em outubro, logo após o fim das eleições presidenciais, ao menos oito cachorros morreram devido ao barulho da queima de fogos de artifício com ruído no Distrito Federal. As mortes foram registradas por um hospital veterinário, em Sobradinho. Os estampidos apavoraram Simba e Shrek, por exemplo, dois irmãos, de apenas quatro de anos de vida, sem raça definida. Os dois fugiram de casa e acabaram atropelados.

A seccional do DF da Ordem dos Advogados Brasil (OAB-DF) lançou uma campanha de conscientização contra a prática de queima de fogos pensando ainda em crianças com autismo. “Essa nossa campanha é para conscientizar que as pessoas se colocassem no lugar do outro. Tem outra forma de comemorar. Se você visse as condições de uma pessoa autista, principalmente quando é criança, você não soltaria fogos”, explica o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo da OAB-DF, Edilson Barbosa.

“O autista sofre muito porque tem hipersensibilidade. É como se você pegasse sua cabeça e batesse na parede, é isso que eles sentem. A pessoa fica desorganizada, o cérebro fica desorganizado. É um sofrimento sem tamanho”, lamenta Edilson, pai de duas crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

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