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Vigilantes do HSVP em greve voltam a trabalhar após fugas de pacientes

Vigilantes decidiram voltar temporariamente a alguns postos de segurança do HSVP para evitar novas fugas de pacientes psiquiátricos

atualizado

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Material cedido ao Metrópoles
Profissionais de saúde e um paciente - Metrópoles
1 de 1 Profissionais de saúde e um paciente - Metrópoles - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Mesmo em greve, vigilantes terceirizados farão provisoriamente a segurança da guarita e no pronto-socorro do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), em Taguatinga (DF). O objetivo, segundo eles, é evitar novas fugas de pacientes psiquiátricos.

Desde o começo da greve dos vigilantes, na segunda-feira (20/11), pacientes tentam fugir do hospital psiquiátrico da rede púbica. Cinco conseguiram escapar. Até a manhã deste sábado (25/11), um deles continuava desaparecido.

Segundo o Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF), o modelo de segurança do HSVP tem 11 vigilantes. Apenas três voltaram temporariamente. Um ficará guarita e os outros dois, no pronto-socorro.

De acordo com o sindicato, a decisão foi tomada para garantir o mínimo de segurança para o hospital psiquiátrico e evitar um possível remanejamento de vigilantes de outros contratos.

Um desaparecido

Neste sábado, a Secretaria de Saúde (SES) informou que não houve registro e novas evasões do Hospital São Vicente de Paulo.

Dos cinco que fugiram, dois pacientes já retornaram ao hospital. Outros dois retornaram às suas residências.

De acordo com a pasta, os profissionais do hospital foram orientados a redobrar os cuidados com os pacientes.

A greve atinge também Hospital de Apoio, Parque de Apoio, no SIA, e à sede da pasta, na Asa Norte. Nestes pontos, não haverá regresso provisório de vigilantes.

Veja:

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Contrato

Atualmente, a empresa Visan é responsável pelo contrato de segurança do HSVP, Hospital de Apoio, do Parque de Apoio, no SIA, e à sede da Saúde.

Segundo os vigilantes, a empresa não teria efetuado diversos pagamentos, a exemplos do vale-alimentação e do último retroativo da data base.

Saúde

A Secretaria de Saúde afirmou que não há tratativas com outras empresas para assumir os lotes da atual contratada. A pasta reforçou que já cobrou providências da Visan.

“A empresa já foi notificada quanto à obrigação de regularizar os compromissos com seus funcionários. Cópia dessa notificação foi encaminhada ao sindicato responsável”, afirmou.

Segundo a pasta, todas as empresas de vigilância estão pagas e, por contrato, possuem a atribuição de proteção do patrimônio para impedir ou inibir ação criminosa.

A Secretaria de Saúde ressaltou que cumpre as normas quanto à existência de conta vinculada visando o resguardo dos direitos dos trabalhadores.

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