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Vídeo. Educadora leva tapa de mãe de aluna no DF: “Não provoquei”

Agressão foi registrada pelas câmeras de segurança do colégio Caic Bernardo Sayão, em Ceilândia. Vítima disse estar traumatizada

atualizado

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Vídeo/Reprodução
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1 de 1 frame.educadora - Foto: Vídeo/Reprodução

Câmeras de segurança registraram o momento em que a mãe de uma aluna do colégio Caic Bernardo Sayão, em Ceilândia, dá um tapa no rosto de uma educadora social voluntária da escola. O caso ocorreu nessa quarta-feira (26/06/2019).

Nas imagens (veja abaixo), é possível observar que a mãe da estudante, de blusa estampada amarela, briga com a educadora social, irrita-se e agride a funcionária, que não reage. A mulher precisou ser contida pelo professor de educação física do centro de ensino, que acompanhava de perto a discussão.

Procurada pela reportagem, a educadora social disse estar traumatizada com o ocorrido e que não sabe se irá retornar ao trabalho voluntário no colégio. “Não estou bem, não consegui dormir e nem comer ainda. Não provoquei ninguém, ela já chegou me ameaçando. Fui atacada”, relatou.

Depois da agressão, a profissional foi instruída a acionar a Polícia Militar do DF, que encaminhou as partes envolvidas à 15ª DP (Ceilândia). À Polícia Civil, a vítima disse que, após o desmaio de uma estudante, ela questionou se a menina havia se alimentado direito em casa. A pergunta, no entanto, irritou a mãe da adolescente, que teria tirado satisfações com a educadora. A PCDF investiga o caso.

Insegurança

Em nota, a Secretaria de Educação do DF disse que “rechaça qualquer tipo de violência no ambiente escolar e ressalta que não tolerará tais ações”. De acordo com a pasta, a equipe gestora da escola está prestando assistência à vítima e destacou que vem intensificando programas para “promoção da cultura de paz, envolvendo as comunidades escolares”.

Diretor do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), Samuel Fernandes afirmou que não há segurança na unidade de ensino. “Um absurdo presenciarmos uma agressão a um profissional dentro do local de trabalho. É um colégio que não tem porteiro, nem vigilante e muito menos batalhão policial escolar. A presença desses profissionais seria capaz de garantir maior segurança tanto aos alunos quanto aos professores e evitaria que pessoas mal-intencionadas, como essa mãe, repetissem gestos como este que vimos. Já acionamos a secretaria e até agora nada”, destacou.

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