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Vídeo: aluno do DF com síndrome rara é agredido por colega de escola

De acordo com testemunhas, briga teria sido motivada porque colega de escola não aceitou perder uma partida de futebol

atualizado

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Estudante com síndrome rara é agredido por colega em saída de escola no Gama, Distrito Federal. Na foto, dois alunos próximos a uma bicicleta brigam num campo de terra - Metrópoles
1 de 1 Estudante com síndrome rara é agredido por colega em saída de escola no Gama, Distrito Federal. Na foto, dois alunos próximos a uma bicicleta brigam num campo de terra - Metrópoles - Foto: Reprodução

Um estudante de 14 anos da rede pública de ensino do Distrito Federal precisou ser transferido da escola onde estudava, o Centro de Ensino Fundamental (CEF 8), no Gama, após ter sido agredido por um colega ao sair da unidade de ensino, na manhã da última sexta-feira (16/9).

Segundo testemunhas que presenciaram a confusão, a briga teria sido motivada porque um dos adolescentes não aceitou perder uma partida esportiva disputada entre os alunos durante gincana escolar.

Assista ao vídeo:

A vítima tem síndrome de Prune Belly, doença rara que causa deficiência ou ausência da musculatura da parede abdominal. Após a confusão, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) decidiu transferir de unidade o garoto atacado.

Em nota, a pasta reforçou que, ainda que a briga entre os envolvidos tenha ocorrido fora da escola e que os servidores não tenham presenciado o ocorrido, a direção não se eximiu da responsabilidade ao tomar conhecimento dos fatos. “A equipe gestora fez o acolhimento dos estudantes envolvidos e prestou o suporte necessário aos mesmos”, respondeu.

Segundo a Secretaria de Educação, a transferência do aluno teve o consentimento dos responsáveis. “Em relação ao Plano de Urgência pela Paz nas Escolas, a SEEDF informa que todas as ações continuam em execução. A SEEDF repudia qualquer ato ou tipo de violência dentro e fora das unidades escolares”, esclareceu.

Ao Metrópoles a assessora pedagógica da Coordenação Regional de Ensino do Gama (CRE-Gama), Francisca Beleza, frisou se tratar de caso isolado. “Temos um projeto de rodas de terapia nas escolas do Gama, e estamos formando 30 docentes terapeutas comunitários. Realizamos a mediação de conflito com as mães desses alunos e também iniciamos a terapia com os meninos”, explicou a professora.

Francisca ressaltou que a escola onde ocorreu o episódio será atendida pelo projeto de Terapia Comunitária Integrativa (TCI). “Temos orgulho do trabalho que realizamos com o projeto de rodas de terapia com os nossos alunos e familiares. Inclusive, o Cemi do Gama está entre as melhores unidades públicas do país e ficou em 1º lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)”, salientou.

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