Moradores do Residencial Itamaraty, em Taguatinga Norte, despertaram, por volta da 1h desta segunda-feira (6/3), ao som de gritos de socorro. Um incêndio no condomínio terminou de maneira trágica, com a morte de uma criança. A vítima foi encontrada sem vida pelo Corpo de Bombeiros (CBMDF).
“Eu acordei desnorteado, com gritos de socorro, de ‘Chama os bombeiros’ e de ‘Está pegando fogo'”, relatou o enfermeiro Diego Ícaro da Silva Leite, 33 anos.

Uma menina de 5 anos foi encontrada morta durante o incêndioHugo Barreto/Metrópoles

Residencial Itamaraty fica na M Norte, em Taguatinga NorteHugo Barreto/Metrópoles

Chamas começaram em uma das torres do condomínio, por volta da 1h desta segunda-feira (6/3)Hugo Barreto/Metrópoles

Fachada do Residencial Itamaraty, onde apartamento pegou fogo durante a madrugadaHugo Barreto/Metrópoles

A moradora do apartamento incendiado, uma mulher de 32 anos, confessou ter colocado fogo no imóvelHugo Barreto/Metrópoles

Diego Ícaro mora no Residencial ItamaratyHugo Barreto/Metrópoles

"Eu acordei desnorteado, com gritos de socorro, de ‘Chama os bombeiros’ e de ‘Está pegando fogo'", relatouHugo Barreto/Metrópoles

Bombeiros tentaram reanimar criança, mas não conseguiramHugo Barreto/Metrópoles

Mãe da criança foi presa em flagrante e levada para a delegaciaHugo Barreto/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso como homicídio seguido de incêndioHugo Barreto/Metrópoles
Assista ao relato do morador:
Isadora de Castro Lima, 28, conta que desceu para o térreo do prédio e viu chegarem os bombeiros.
“Desci para saber o que tinha acontecido. A dona do apartamento [incendiado] disse que colocou panos molhados debaixo da porta, para a fumaça não entrar na casa dos vizinhos”, detalhou Isadora.
Uma menina de 5 anos estava no imóvel que pegou fogo e morreu. A mãe da criança confessou que incendiou o apartamento, mas disse que não teve intenção de matar a filha.
Os bombeiros tentaram reanimar a criança, mas ela não resistiu. A mãe foi presa em flagrante e levada para a delegacia. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso como homicídio seguido de incêndio.
“Corpo extremamente gelado”
De acordo com depoimento de um bombeiro civil que mora no prédio e prestou ajuda no socorro à vítima, “o corpo [da criança] estava extremamente gelado, o que não condizia com a situação de emergência”.
A boca também tinha sinais de rigidez, e a pupila dos olhos se encontrava fosca.
Em depoimento à PCDF, um dos bombeiros que atendeu a ocorrência e resgatou a criança sem vida relatou que o quarto onde o corpo da menina estava tinha a porta fechada e não havia sido atingido pelas chamas.
Após arrombarem a porta, as equipes verificaram que o corpo apresentava rigidez cadavérica e não tinha sinais de queimaduras.