DF: vítimas de violência terão transporte gratuito para Deam. Entenda
Iniciativa permitirá a vítimas de violência doméstica receber transporte gratuito para a Delegacia da Mulher e ajuda de assistente virtual
atualizado
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A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) firmou parceria com a Uber Brasil e a Polícia Civil (PCDF) para oferecer transporte gratuito a mulheres vítimas de violência doméstica. Além disso, elas contarão com ajuda de uma assistente virtual para receber o acolhimento inicial.
As vítimas serão levadas das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deams) do DF para casa, se não tiverem outro meio de se transportar, e contarão com outros serviços. A iniciativa será lançada oficialmente nesta quarta-feira (8/11), em cerimônia 15h, no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob).
O objetivo da medida é incentivar o registro de ocorrências relacionadas a violência doméstica e informar a sociedade sobre o que configura esse crime, quais são os canais de denúncia, bem como locais para acolhimento, entre outros.
Entre as ações também está prevista a divulgação de material educativo relacionado ao tema para motoristas e passageiros cadastrados no aplicativo da Uber.
Como pedir ajuda
A cooperação terá duração inicial de 12 meses e contará com o suporte de uma assistente virtual desenvolvida pela Uber e pelo Instituto Avon. Por meio do Projeto Ângela, as vítimas contarão com um serviço que funcionará como porta de entrada para o acolhimento, além de ter contato com psicólogos, apoio jurídico, entre outros.
As interessadas poderão entrar em contato com a Ângela pelo telefone 11 944-942-415. O serviço é gratuito para todo o Brasil e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
Quaisquer informações fornecidas durante o atendimento são apenas para registro dos casos e monitoramento. Os dados são confidenciais e protegidos por lei, portanto ninguém terá acesso.
Ângela foi criada pelo Instituto Avon durante a pandemia, em razão do aumento dos casos de violência doméstica, pois muitas mulheres foram obrigadas a ficar em casa com os agressores no período de isolamento social.
Também é possível pedir ajuda de forma discreta, sem usar a voz, por meio de mensagem de texto, SMS ou no WhatsApp. Basta salvar o contato da Ângela na agenda do celular.