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Falha e quebra-quebra param metrô em Ceilândia nesta segunda (4/12)

Passageiro teria apertado botão de emergência e usuários desceram nos trilhos. Houve quebra-quebra na estação da Praça do Relógio

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
aumento da passagem do transporte público
1 de 1 aumento da passagem do transporte público - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Os brasilienses que dependem do metrô enfrentaram dificuldades nesta segunda-feira (4/12). Não bastasse o número reduzido de trens circulando por conta da greve dos servidores, uma falha mecânica e uma confusão prejudicaram o funcionamento do sistema nas primeiras horas do dia. O ramal de Ceilândia ficou parado por quase duas horas, houve quebra-quebra na estação da Praça do relógio, em Taguatinga, e passageiros precisaram de atendimento médico.

Por volta das 6h, segundo a empresa, a máquina de chave apresentou problema no ramal de Ceilândia, e os trens precisaram ser alinhados manualmente, passando a rodar na velocidade de 20 km/h. Um pouco mais tarde, por volta das 7h, um passageiro teria acionado o botão de emergência, no mesmo ramal, as portas se abriram e os usuários deixaram o vagão. Segundo o Corpo de Bombeiros, janelas foram quebradas e algumas pessoas precisaram de atendimento.

Para evitar que os passageiros fossem eletrocutados, os trilhos tiveram de ser desenergizados, próximo à estação da Praça do Relógio. Todo o ramal de Ceilândia ficou parado. O sistema só voltou a funcionar por volta das 9h. Por conta do incidente, houve confusão. Passageiros irritados tentaram invadir as bilheterias da estação exigindo a devolução do dinheiro das passagens. O local foi depredado.

Um internauta que estava na estação contou ao Metrópoles que o botão de emergência teria sido acionado porque uma jovem passou mal quando os trens começaram a circular em velocidade reduzida. “Parece que ela teve uma convulsão”, disse o vendedor Leandro Montes, 19 anos.

Greve
A greve do metrô entrou, nesta segunda-feira, em seu 26º dia. O Sindicato dos Metroviários se recusa a retomar integralmente os serviços enquanto o GDF não apresentar uma proposta. A categoria reivindica reajuste salarial e nomeação de mais 600 aprovados em concurso. O governo alega não ter recursos para conceder os pedidos.

As negociações estão sendo intermediadas pelo Tribunal regional do Trabalho (TRT 10). De acordo com a decisão do desembargador Pedro Luís Vicentin Foltran, nos horários de pico dos dias úteis, 75% da frota — 18 trens — deve circular. Nos horários intermediários, aos sábados e domingos, o percentual obrigatório será reduzido para 30% da frota, (12, cinco ou três trens, dependendo do dia).

Aos sábados, 12 trens estarão em circulação no horário de pico, quatro no intervalo da manhã e quatro à noite. No domingo, serão três trens durante todo o dia.

 

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