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Motociclista de Brasília é flagrado a 236 km/h na BR-060

Infração ocorreu no domingo (20/5), segundo a PRF. O veículo, modelo Honda CBR 1000, alcançou a maior velocidade registrada em 2018

atualizado

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Divulgação/PRF
1 de 1 - Foto: Divulgação/PRF

Uma moto com placa do Distrito Federal foi flagrada a 236 km/h, na BR-060, na manhã de domingo (20/5). No trecho onde o máximo permitido é 110 km/h, o veículo, modelo Honda CBR 1000, alcançou a maior velocidade registrada em 2018 na via até o momento, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Com toda essa rapidez, segundo a PRF, a moto não consegue frear bruscamente, “causando, quase sempre, um acidente grave”. O flagrante ocorreu na Operação Valentino, deflagrada no trecho do Distrito Federal e de Goiás, até a altura de Alexânia (GO). O objetivo era o de evitar a ocorrência de incidentes perigosos e coibir infrações cometidas por motoristas que usam a rodovia no fim de semana de maneira imprudente, de acordo a corporação.

Na via, foram flagrados 947 veículos trafegando acima de velocidade nos trechos em que a máxima permitida é de 80 km/h e 110 km/h. Um Golf branco com placa do Distrito Federal foi o carro mais rápido encontrado pela PRF: ele estava a 203 km/h. O condutor foi abordado, assinou um termo circunstanciado e deve comparecer à Justiça.

A Operação Valentino resultou na aplicação de 1.161 infrações de trânsito; recolhimento de 36 documentos de CNH e CRLVs; e 16 veículos apreendidos, levados ao pátio da PRF para regularização.

As blitz fiscalizaram 381 veículos; 450 condutores foram parados; e 96 motoristas se submeteram ao teste de bafômetro. As abordagens resultaram em 214 infrações de trânsito — três foram por ingestão de bebida alcoólica. Além disso, uma pessoa acabou presa por haver um mandado de prisão em aberto contra ela.

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A PRF alerta que divulgar em redes sociais a presença de blitz é considerado um ato criminoso, com base no artigo 265 do Código Penal. A atitude é vista como atentado contra a segurança pública.

Com menos de duas horas do início da Operação Valentino, já existiam informações localizando os pontos onde a PRF se encontrava e, por isso, a corporação alterou os locais de blitz e foi em busca de quem forneceu as informações.

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