Nesta segunda-feira (2/5), integrantes de terreiros de Umbanda e Candomblé de Águas Lindas de Goiás (GO) realizaram a 1ª Marcha do Povo de Axé. A manifestação realizada em frente à prefeitura do município, localizado a 50 km de Brasília, era um grito de basta contra o racismo religioso.
O grupo passou pelo Fórum (TJ-Goiás) e pela Câmara Municipal de Águas Lindas.
“Apesar de termos direito à liberdade de culto, convivemos em constante insegurança devido ao preconceito motivado pelo racismo religioso. Casas de Santo são invadidas e depredadas, nossas vestimentas e costumes não respeitados e confundidos nos mais diversos espaços e isso é inadmissível”, diz a Yalorixá Mãe Beth de Iansã, líder do Terreiro Sol do Oriente.
Entre as reivindicações da marcha estão a realização de um mapeamento dos terreiros existentes no município goiano; a instalação de uma delegacia de crimes raciais; uma ouvidoria para casos de crimes religiosos; a criação de um espaço público municipal e um dia de celebração direcionado à cultura afro-brasileira; participação da cultura afro-brasileira na Feira Cultural de Águas Lindas do Goiás; a criação de um Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, tal como a garantia da voz dos afroreligiosos nas instâncias governamentais que discutem políticas públicas.

Terreiros de Umbanda e Candomblé se reuniram em frente à prefeitura municipalAdi Spezia/Terreiro Sol do Oriente

Ação foi realizada em Águas Lindas de GoiásAdi Spezia/Terreiro Sol do Oriente

Está foi a 1ª Marcha do Povo de AxéAdi Spezia/Terreiro Sol do Oriente

O grupo fez reivindicações às autoridades locais Adi Spezia/Terreiro Sol do Oriente

Com cartazes, os religiosos caminharam pelo município goianoAdi Spezia/Terreiro Sol do Oriente

Manifestação ocorreu nesta segunda-feira (2/5)Adi Spezia/Terreiro Sol do Oriente
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