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Terceirizados da limpeza de hospitais públicos do DF entram em greve

Segundo o sindicato representante dos trabalhadores, somente os funcionários do Plano Piloto tiverem as dívidas quitadas

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Hospital Regional de Taguatinga (HRT)
1 de 1 Hospital Regional de Taguatinga (HRT) - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Funcionários terceirizados da limpeza dos hospitais da rede pública de saúde do Distrito Federal, exceto no Plano Piloto, entraram em greve nesta sexta-feira (11/12). O motivo é novo atraso no pagamento — a segunda vez, em dois meses.

A nova paralisação surge por causa do atraso dos salários de novembro, que deveriam ter sido pagos no quinto dia útil de dezembro.

Presidente do Sindicato de Serviços Terceirizáveis  (Sindiserviços-DF), Maria Isabel Caetano conta que a promessa é de que as dívidas fossem sanadas nesta tarde. “Às vezes, voltávamos porque alguns recebiam, mas outros  ficavam sem receber. Desta vez, só vamos voltar quando o último receber”, afirma.

“Mandamos o ofício avisando da greve. Hoje, continua o pessoal das cidades satélites sem receber”, destaca Maria Isabel.

No último mês, quando houve greve, o Sindiserviços informou que o pagamento do salário ocorreu apenas em 19 de novembro, com 12 dias de atraso. “Temos, insistentemente, cobrado da BRA [empresa responsável pela contratação dos funcionários] a pontualidade no pagamento dos vencimentos dos seus empregados”, ressalta nota da entidade.

No Hospital Regional de Samambaia, um funcionário, que preferiu não se identificar, lamenta a situação. “Estou aqui no terceiro andar, onde funciona a clinica médica. Precisa de alguém da limpeza e não tem. O elevador está imundo e não tem ninguém”, denuncia.

“A resposta da empresa é de que não tem previsão. São pais e mães de família que trabalham o mês todo, e não recebem. Não é a primeira vez”, reclama.

Alerta

Segundo a direção do Sindiserviços , a Secretaria de Saúde tem sido alertada quanto ao prejuízo que a empresa tem causado e a nova possibilidade do movimento paredista na rede pública de saúde. “Como nas vezes anteriores, a secretaria demora para se posicionar e, aparentemente, não pune com os rigores que a legislação determina as empresas que contrata para a prestação dos serviços terceirizados”, alega o texto.

O que dizem os responsáveis

O Metrópoles entrou em contato a Secretaria de Saúde e com a empresa BRA. Até a publicação desta reportagem, não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.

 

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