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Terceira das atropeladas por motorista bêbado no DF recebe alta da UTI

Ana Júlia, 6 anos, é a terceira a sair do tratamento intensivo e seguir a internação em enfermaria. Duas seguem na UTI

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Hugo Barreto/Metrópoles
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1 de 1 foto-atropelamento-criancas-faixa-pedestre-ceilandia - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Ana Júlia, 6 anos, uma das meninas atropeladas em 22 de maio, em Ceilândia, recebeu alta da unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital de Base. De acordo com o boletim médico, a menina foi transferida para um leito na enfermaria do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) onde deve seguir o tratamento dos ferimentos.

Bruna Raquel, 6, e Sofia Valentina,  4, continuam na UTI no Hospital de Base. Segundo o hospital, Sofia está ativa, com boa aceitação da dieta e aguarda vaga para internação no HRC. Bruna está passando por exames.

Ester Isabely, 10 anos, recebeu alta na sexta-feira (27/5). A menina é a segunda a voltar para casa após o acidente e deve continuar o tratamento com a família.

Maria Eduarda, 10 anos, é outra das cinco vítimas que está em casa. A pequena teve apenas escoriações pelo corpo e ferimentos leves. As cinco crianças chegaram ao hospital em estado grave após serem atropeladas por Francisco Manoel da Silva, 53 anos. Ele dirigia sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), em alta velocidade e bêbado.

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Entenda o caso

Após cometer o crime, Francisco tentou fugir, mas acabou detido por um grupo de motoboys que presenciou o atropelamento. Ele recebeu voz de prisão e foi levado para a 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro). Conforme divulgou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o condutor estava bêbado “por laudo de constatação” confirmado pelo Instituto Médico Legal (IML). Trata-se de um exame atestado mediante sinais claros de embriaguez, mesmo quando há recusa da parte em assoprar o bafômetro.

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Moradores da região testemunharam o momento em que o motorista embriagado atingiu as vítimas. Francisco Lima, 71, aposentado, mora na casa em frente ao local. Segundo ele, o barulho do impacto do corpo das crianças no carro é indescritível. “Quando saí para ver o que havia acontecido, entrei em desespero. As crianças estavam jogadas próximo ao bueiro, no canteiro. Outra havia sido arremessada a metros da faixa de pedestre. Foi uma das coisas mais horríveis que já vi”, disse o homem, emocionado.

A juíza substituta do Núcleo de Audiência de Custódia (NAC) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) alegou que o caso do motorista Francisco Manoel da Silva, 53 anos, “ultrapassa a ‘mera’ embriaguez ao volante”. O homem teve a prisão em flagrante convertida em preventiva nesta terça-feira (24/5) e segue detido.

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