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Suspeito de matar e estuprar Regiane vendeu bicicleta por R$ 30 para comprar droga

Com o dinheiro, Sérgio Alves da Silva comprou drogas. Ele é suspeito de matar Regiane da Silva Oliveira

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1 de 1 WhatsApp Image 2023-04-27 at 14.57.14 (2) - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Antes de matar e estuprar a jovem Regiane da Silva Oliveira, 21 anos, o suspeito Sérgio Alves da Silva, 42, vendeu a bicicleta da estudante por R$ 30. Com o dinheiro, o homem comprou drogas. O corpo da vítima foi encontrado na manhã desta quinta-feira (27/4) às margens do Rio São Bartolomeu, em Planaltina-DF.

A pessoa que comprou o produto ajudou nas investigações, identificando o suspeito. Ainda assim, o indivíduo será acusado por receptação dolosa e a bicicleta deve ser restituída à família.

Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), informações iniciais apontam que, em 17 de abril, Sérgio Alves abordou a estudante para roubar sua bicicleta quando ela voltava da escola. Aproveitando a situação, ameaçando a jovem com uma faca, o homem decidiu estuprar a menina.

Segundo a PCDF, o homem matou a estudante por medo de ela registrar ocorrência de estupro. Em 18 de abril, após matá-la, o suspeito enterrou o corpo, que ficou desaparecido por cerca de sete dias. Regiane tinha sinais de golpes de faca, mas a causa da morte só será confirmada através de exames no Instituto Médico Legal (IML).

Jovem acreditou que seria libertada

De acordo com o delegado da 16ª Delegacia de Polícia Thiago Oliveira afirmou, Sérgio disse para Regiane que a liberaria após estuprá-la, caso ela fizesse o que ele pedia. Ameaçada com a faca, a estudante andou junto com o homem do local onde teria sido estuprada até o matagal em que acabou sendo morta.

Durante o trajeto, a mulher chegou a ser obrigada a andar junto com o suspeito na bicicleta. Em outros momentos, ambos andavam a pé. No total, Regiane ficou sob a custódia do homem por cerca de 12 horas. Para a investigação, ela acreditou que seria liberada em todo esse tempo.

Sérgio tentou se matar por medo de ser preso

De acordo com os investigadores, após assassinar a mulher, Sérgio Alves desejava fugir para a Bahia, onde nasceu. Para isso, ele tentou roubar um carro no distrito de São Gabriel, em Planaltina de Goiás, no Entorno do DF.

Entretanto, ele acabou não conseguindo assaltar o veículo, levando apenas um celular. A Guarda Civil Municipal do Goiás foi notificada do crime e iniciou uma busca contra o homem.

Quando foi rendido pelos guardas, Sérgio tentou se matar cortando o pescoço com o facão. Ele foi, prontamente, preso e conduzido a um hospital próximo.

Sérgio Alves havia sido preso por outro caso de estupro na região. Ele acabou sendo beneficiado com o saidão no início de abril, mas não retornou ao Centro de Progressão Penitenciária (CPP) onde cumpria pena em regime semiaberto. A partir do dia 2 de abril, o homem foi considerado foragido pela Justiça.

Para a PCDF, o autor comentou que preferia se matar a ter que voltar para o sistema penitenciário. Com o estado de saúde mais estável, Sérgio Alves já foi conduzido ao Departamento de Polícia Especializada (DPE). Ele deve passar por audiência de custódia nos próximos dias.

Para os delegados responsáveis, não há indícios de que o suspeito teria agido com a colaboração de outra pessoa. Além disso, ele não era conhecido pelos familiares de Regiane e, provavelmente, não teve nenhum contato com a jovem antes dos crimes.

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