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Síndico passa fezes de cachorro no carro do vizinho em Brasília. Vídeo

Tudo ocorreu porque o tutor do animal não teria recolhido o cocô do cão no gramado. Um boletim de ocorrência foi registrado

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
vidro sujo
1 de 1 vidro sujo - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O síndico do Bloco F da 112 Sul tomou uma atitude extrema após ver que um morador do prédio vizinho que passeava com um cachorro não havia recolhido as fezes que o animal fez no gramado próximo ao prédio. Revoltado com a situação, ele recolheu o cocô e o jogou na porta do carro do morador.

O caso ocorreu por volta de 7h10 na semana passada, e o morador registrou um boletim de ocorrência contra o síndico. Conforme consta na denúncia, ele estava andando com o cachorro, que acabou defecando no meio do gramado durante o passeio. “De imediato, o síndico do bloco chegou aos gritos indagando: ‘O senhor não vai retirar o cocô do cachorro?’, sendo respondido que não”, diz o registro.

Com a resposta negativa, o síndico teria dito que jogaria as fezes na casa e na cara dele. Após a discussão, cada um dos envolvidos tomou direções opostas e não se falaram mais.

Poucos minutos depois, no entanto, o síndico foi flagrado por câmeras de segurança com um pequeno saco plástico na mão. Ele atravessa o bloco, vai em direção ao carro da empresa do idoso e joga cocô no vidro e nas portas.

O tutor do animal explicou que não teria levado um saquinho para coletar as fezes.

Veja o vídeo

Thiago Calmon, 43 anos, é filho do tutor do cachorro e lamenta a situação. “Meu pai mora ali tem mais de 30 anos. Ele não catou o cocô na hora e foi esse problema todo. Às vezes, acontece isso e a gente não está esperando, não está com o saco plástico na hora. Acontece. Além de não ser crime nenhum”, explica.

No dia seguinte, Thiago foi até o bloco para falar com o síndico. Após troca de ofensas mútuas, o responsável pelo prédio teria dito: “A próxima vez que te ver vou te matar”.

Desde esse dia, o carro não foi lavado, para ficar como prova do ocorrido. “Se precisar ficar um ano lá, falei com meu pai para deixar. Já fiz uma cartinha para os moradores do prédio também avisando o que o síndico deles fez”, conta.

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A reportagem foi ao Bloco F e tentou contato com o síndico, mas a portaria informou que ele não estava em casa. Ele também não atendeu as ligações feitas.

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