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Trabalhadores têm paralisação marcada para esta quinta (22/9)

Entre as categorias que devem cruzar os braços para a mobilização nacional, estão professores, servidores do Detran e da saúde

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Diversas categorias prometem parar nesta quinta-feira (22/9). Entre elas, os professores da rede pública do Distrito Federal, que têm assembleia marcada para as 9h30, em frente ao Palácio do Buriti. Os docentes vão cobrar, entre outros pontos, pagamentos de pecúnias dos aposentados, reajuste imediato de vale-alimentação e nomeação de professores e orientadores educacionais.

De acordo com o Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), o movimento faz parte de uma paralisação nacional organizada por entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Conselho Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), que prometem uma greve geral para outubro. A Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo também encabeçam a mobilização. O ponto alto vai ser na Esplanada dos Ministérios, às 17h. Antes, os servidores locais participam de uma audiência na Câmara Legislativa, às 14h.

Um dos focos de preocupação dos manifestantes é com a Reforma da Previdência. “A proposta que vai ser encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional não contempla a nossa categoria, pois muitos professores que se aposentariam com 55 anos poderão chegar a trabalhar até os 65 anos. Além disso, a reforma pode acabar com a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas”, diz o diretor do Sinpro Samuel Fernandes.

Servidores do Departamento de Trânsito (Detran) e da saúde fazem assembleia nesta quinta. O objetivo é pressionar o GDF a pagar a última parcela do reajuste prometido a 32 categorias ainda no governo do petista Agnelo Queiroz  e adiado por Rodrigo Rollemberg (PSB) devido a dificuldades financeiras.

O impacto nas contas do Executivo será de R$ 100 milhões por mês. A Casa Civil informa que “o Governo de Brasília trabalha para manter o acordo com os servidores, que prevê os reajustes a partir de outubro deste ano, ou seja, com pagamento no mês de novembro”.

Diante do aumento da pressão dos servidores, o cenário de protestos nas ruas de Brasília visto em 2015 ameaça se repetir este ano. No início de outubro do ano passado, os servidores públicos do DF entraram em greve para pedir que a última parcela do reajuste fosse paga. O GDF alegou não ter dinheiro e se comprometeu a pagar os aumentos em outubro de 2016.

Dia Nacional de Paralisação

Categorias que vão participar da mobilização nesta quinta

  • Professores
  • Bancários
  • Urbanitários
  • Servidores do Detran
  • Auxiliares da administração escolar
  • Funcionários das empresas de transporte de valores
  • Servidores da administração direta
  • Servidores públicos federais
  • Comerciários e trabalhadores em serviço

 

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