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Senador Marcos do Val em visita a presos do QG: “PF tratando bem”

Senador afirma que detidos têm contato com serviços médico e jurídico no local. Além disso, houve liberação de crianças, gestantes e idosos

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Grupo de pessoas dentro de ginásio da academia da PF. Foto colorida
1 de 1 Grupo de pessoas dentro de ginásio da academia da PF. Foto colorida - Foto: Reprodução

Em visita à Academia da Polícia Federal, onde estão os presos pelos atos terroristas cometidos no domingo (8/1), o senador Marcos do Val (Podemos) afirmou que todos os detidos tem recebido atendimento médico e jurídico no local.

“A Polícia Federal está tratando bem os detidos. Não tem mais crianças aqui. Há serviço médico à disposição das pessoas e uma sala com membros da Ordem dos Advogados do Brasil para atendimento jurídico”, declarou o senador.

Dos cerca de 1,5 mil detidos após os ataques contra os Três Poderes,  aproximadamente 700 continuam na Academia da Polícia Federal, segundo o senador Marcos do Val (Podemos). O parlamentar visitou o local na manhã desta terça-feira (10/1).

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A Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) informou que a Polícia Federal liberou idosos, gestantes, pessoas com comorbidades e quem estivesse com crianças após a desmontagem do acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.

O senador também afirmou de que não houve mortes no local, contrariando informações falsas que circularam pelas mídias sociais na segunda-feira (9/1). A PF confirmou se tratar de fake news.

Com experiência na área de segurança pública, do Val acredita que os ataques tiveram coordenação e que os terroristas receberam informações internas sobre a estrutura do Congresso Nacional. O parlamentar lembra que os extremistas foram a pontos com extintores e mangueiras, usados para avançar pelo interior do prédio.

O senador enfatizou que os extremistas “não representam a direita brasileira” e que a “célula terrorista” não fazia parte dos acampamentos em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília. Ainda assim, não soube precisar em que momento se insuflaram os ataques. “Foi um movimento de manada”, justificou.

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