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Sem comida, empregada doméstica e mãe de oito filhos pede ajuda

Amigo da família criou vaquinha on-line para mudar realidade da família, que passa necessidade no Novo Gama

atualizado

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Arquivo pessoal
Crianças e adolescentes
1 de 1 Crianças e adolescentes - Foto: Arquivo pessoal

Sem comida na mesa, a empregada doméstica Cristiane Dayane da Conceição Silva, 33 anos, pede ajuda para alimentar os oito filhos, entre 2 e 19 anos. A moradora do Novo Gama, no Entorno do DF, deixa as crianças com a mãe todos os dias para trabalhar, mas as duas contam que não conseguem sair da situação precária.

“Criar filho é difícil. Falta tudo. Vou nem dizer que falta roupa, brinquedo, dentista e essas coisas de rico. Falta, mesmo, é comida. Se a gente conseguir dar dois alimentos para esse tanto de criança no dia, eu já fico feliz. É uma vitória”, conta Cristina da Conceição Domiciano, 48, mãe de Cristiane.

Ao Metrópoles a mulher contou que, para ajudar a filha e pagar as contas, vende bolo, doce e picolé na rua onde mora. A família recebe ajuda de programa social do governo, mas diz ser insuficiente para manter tantas pessoas e, principalmente, melhorar as condições da casa. Mesmo com as dificuldades, Cristiane sonha em sair do aluguel e dar um futuro melhor para os filhos.

Veja como ajudar a família.

A casa em que Cristiane vive com os filhos é simples. Ela conta que tem apenas três eletrodomésticos: geladeira velha, máquina de lavar estragada e uma televisão para entreter os pequenos. A mãe solo revelou à reportagem que o primeiro marido morreu assassinado e que o pai das crianças mais novas não dá apoio. A única ajuda que Cristiane recebe é da mãe, Cristina, e de doações.

Com muito trabalho, Cristina conseguiu comprar metade de um lote no Novo Gama, mas ainda não construiu a casa. A ideia é sair do aluguel de R$ 580 que paga por uma casa com dois cômodos. “O nosso sonho é poder sair do aluguel. Isso já daria uma folga e tanto para a gente. Mas precisamos de ajuda para erguer a casa e mobiliá-la. Não dá para ir morar na terra vermelha”, pontua Cristina.

A vendedora revela que a filha tentou se mudar para um aluguel mais barato, mas os proprietários não querem ceder a casa para uma família com oito crianças.

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Além das dificuldades financeiras, em janeiro de 2021, Cristina descobriu um tumor na bexiga e gastou mais de R$ 1,3 mil em medicações. “Tirei dinheiro de onde não tinha. Imagina vender picolé de R$ 1 até conseguir pagar esses remédios? Sem falar que moramos em uma vizinhança pobre, poucas pessoas compram coisas todos os dias. Tem muita gente pior do que eu”, lamenta.

Depois de dois meses, a mulher interrompeu o tratamento por falta de dinheiro.

Um amigo de Cristiane sensibilizou-se com a realidade e resolveu fazer uma campanha nas redes sociais para tentar mudar o cenário de vida da colega, principalmente das cinco crianças e três adolescentes. A meta é arrecadar R$ 50 mil para construir a casa da família. Até agora, a vaquinha on-line recebeu R$ 3,5 mil em doações. Saiba como ajudar.

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