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Polícia prende quadrilha especializada em explodir caixas eletrônicos

Quatro pessoas foram presas. Segundo a PCDF, última ação do grupo ocorreu em 22 de novembro, em Samambaia

atualizado

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PCDF/Divulgação
quadrilha caixas eletronicos
1 de 1 quadrilha caixas eletronicos - Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil do DF prendeu quatro pessoas suspeitas de explodir pelo menos seis caixas eletrônicos em Brasília. De acordo com informações da corporação, Carlos André de Lima Mendes, 33 anos, foi preso nesta quinta-feira (8/12), no Paranoá. Outros dois integrantes do grupo, Weberson Pereira Simão, 31 anos, e Isaak de Morais Arruda, 38, foram detidos no Rio Grande do Norte, na quarta (7). Eles já cumpriam prisão domiciliar por crimes cometidos no DF.

A última integrante da quadrilha é Vanessa Cristina Camilo da Silva, 27 anos, esposa de Carlos Mendes. Ela já estava presa desde o dia 22 de novembro, data da ação mais recente do grupo, quando explodiram um caixa eletrônico em Samambaia. As prisões fazem parte da Operação Specchio, que investiga roubos desse tipo. De acordo com a assessoria da PCDF, em mídias obtidas com os criminosos, foram encontradas fotos de montantes de dinheiro.

O primeiro assalto do grupo foi registrado no dia 8 de junho, em um terminal do Banco de Brasília em Ceilândia. De acordo com o delegado-titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), Fernando César Costa, dois grandes grupos são os responsáveis por 80% das ocorrências de explosões de caixas eletrônicos no Distrito Federal.

Também nesta quinta (8), a Polícia Militar prendeu uma dupla também suspeita de explodir caixas eletrônicos. Com eles, foi apreendida grande quantidade de munição, além de duas escopetas, uma pistola, dois coletes balísticos, artefatos feitos com pregos e dois explosivos.

Só neste ano, 30 agências e estabelecimentos com caixas eletrônicos foram alvos de bandidos. Nesta semana, três ocorrências (Gama, Sobradinho e Samambaia) mobilizaram a polícia e assustaram moradores e comerciantes.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social, em 70% dos registros os ladrões conseguiram levar dinheiro, num montante que soma cerca de R$ 200 mil.

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